Com despesa operacional da Ferj similar a jogo com público, semifinal dá prejuízo a Botafogo e Fluminense

Jogadores de Botafogo e Fluminense com a faixa de protesto "Respeitem nossa história"
Vitor Silva/Botafogo

Se em rodadas anteriores a Ferj cobrou R$ 25 mil de Botafogo e Fluminense de quadro móvel (despesa operacional), enquanto cobrou R$ 2.200 do Vasco e R$ 2.500 do Flamengo, nas semifinais da Taça Rio a entidade padronizou os valores. Foram R$ 20 mil em Fluminense x Botafogo e em Flamengo x Volta Redonda. O valor é similar aos praticados com públicos, antes da pandemia do novo coronavírus.

Botafogo x Bangu, com portões fechados, por exemplo, teve despesa operacional de R$ 1.150. Já Flamengo x Boavista, durante a pandemia, quatro dias antes das semifinais, custou R$ 2.800 em quadro móvel. Valor bem inferior aos R$ 20 mil cobrados na semifinal.

Com altas despesas, Botafogo e Fluminense saíram no prejuízo de R$ 82.738,29 no clássico no Estádio Nilton Santos. O clube tricolor sequer assinou o borderô, disponível no site da Ferj. Já o Flamengo teve prejuízo de R$ 164.953,51 no Maracanã, arcando com os custos da semifinal contra o Volta Redonda.

Por não concordar com os valores elevados cobrados em Botafogo x Cabofriense, o clube alvinegro foi punido pela Ferj e perdeu um mando de campo, o que será cumprido no Campeonato Carioca de 2021.

Fonte: Redação FogãoNET

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