Em busca da afirmação entre os primeiros colocados do Campeonato Brasileiro, o Botafogo vai até Curitiba para enfrentar o Atlético-PR, nesta quinta-feira, pela 15ª rodada da competição nacional. O técnico Jair Ventura comentou as eventuais adversidades da partida, citou a grama articial da Arena da Baixada, pediu respeito ao Atlético-PR, mas afirmou que o Glorioso tem sua estratégia bem definida para alcançar o resultado positivo.
– Jogar lá sempre é muito complicado, com uma pressão forte da equipe. Comandei um jogo lá, perdemos por 1 a 0, mas fizemos um bom jogo. Lá lidamos com a situação do gramado sintético. Não é desculpa, mas a bola fica um pouco mais rápida. Vamos lá respeitando o Atlético Paranaense, mas também para buscar os nossos pontos com nosso modo de atuar – disse
Confira outros pontos abordados por Jair:
DESFALQUES
– O Arnaldo teve uma lesão considerável, requer um tempo maior de recuperação e está fora da viagem. O Gatito também não. O Helton acabou tendo um corte no rosto no treinamento e também fica de fora. Vai o Saulo –
CAMILO E O MERCADO DA BOLA
– É coisa do mercado e sabemos que acontece nos bastidores. Não vejo nada demais. Desejo toda sorte e felicidade para o Camilo nessa nova caminhada dele –
PRESERVAR NA HORA CERTA
– Primeiro nunca por conta do adversário, se não a gente não preservavá contra Corinthians. Temos uma planejamento e em alguns momentos temos que correr riscos por conta de algumas prioridades. Pode acontecer de pouparmos alguns jogadores sim, não está descartada essa situação –
SAÍDAS DE MONTILLO E CAMILO
– A gente só perde. Dois jogadores que nos ajudaram bastante e que não estão mais conosco por motivos diferentes. Sou muito grato aos dois, nos ajudaram bastante até o presente momento e farão falta. Agora cabe a nossa comissão buscar um modo de nos reinventarmos para atuarmos sem os dois –
A VOLTA DE LUIS RICARDO
– Jogou 78 minutos e talvez seja arriscado começar com ele, mas também temos a necessidade com a questão do Arnaldo. Aconteceu com o Marcos Vinicius, que teve a oportunidade e foi bem. Temos que fazer esse gerenciamento com os atletas também. Claro que se o Luis iniciar nós corremos esse risco, ainda estamos estudando. Fico feliz pelo retorno dele, gosto muito da pessoa que é. Quando se machucou era o capitão da minha equipe –
VIDA DE TREINADOR
– É a vida do treinador. Sempre muito dinâmica. Sempre estamos vendo o nosso time, mas também o mercado. É o que acontece em todos os clubes. No Atlético Paranaense e São Paulo saíram muitos jogadores, já no Palmeiras e no Flamengo chegam muitos. Cada um com seus problemas. É assim que funciona, bola para frente. Esses jogadores nos ajudaram bastante e sou muito grato aos que me ajudam. Agora é seguir em frente para jogarmos sem eles por novas alegrias para a nossa imensa torcida –
MUDANÇA NO MEIO-CAMPO
– Na verdade fui pego de surpresa com a saída dele. Fui contra a saída, mas foi uma decisão do atleta e não do clube. Contratamos o Marcos e o Valencia, dois meias de características diferentes. Queria recuperar o Camilo, mas faremos diferente agora. Pode ser que possa chegar mais algum meia, ainda não fechamos o nosso elenco –