A polêmica das taxas cobradas pela Ferj a Botafogo e Fluminense, bem superiores às de Flamengo e Vasco, foi criticada pelo jornalistas do programa “Redação SporTV”, nesta quinta-feira. Eles questionaram a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro pelos valores.
– É birra. Claramente é birra. Se não está conosco, cobramos mais. A relação é claramente voltada para a política – criticou Mauricio Noriega.
– Como perde o futebol do Rio de Janeiro por causa dessa divisão. Isso vem de anos. A Ferj teve como presidente o Eduardo Viana, Caixa D’Água, que tinha apoio de Vasco e Fluminense, com Botafogo e Flamengo contrários. Eles estiveram tão unidos que criaram um estádio em 2005. Lembro do Bebeto de Freitas, então presidente do Botafogo, em intensos debates. Hoje o Flamengo está alinhado com a Federação, com o Bandeira de Melo não estava, tinha discurso forte contrário. Acho péssimo para o futebol brasileiro, parece briga de criança, mimimi, um fica querendo dar o troco mais à frente. A Ferj não gostou da corda esticada por Botafogo e Fluminense contra a volta do futebol, fica perseguinho entre aspas, com uma birrinha aqui ou outra ali. Só joga para baixo o já combalido futebol carioca – opinou Francisco Aiello.
– O Vasco pagou R$ 2.200 de despesas operacionais, o Flamengo R$ 2.500, Botafogo e Fluminense R$ 25 mil. Não tem nada razoável cobrar dez vezes mais. Só uma atitude autoritária e aleatória. Não há como ver de outro jeito, achar explicação técnica em diferença como essa – comentou Marcelo Barreto.
Ferj tirou mando de campo do Botafogo
A Ferj aumentou o valor cobrado do Botafogo de R$ 1.150 no jogo contra o Bangu para R$ 25 mil contra a Cabofriense, ambos com portões fechados. Por não concordar e questionar as despesas, antes de pagar, o clube alvinegro perdeu um mando de campo, em decisão da própria Federação.
Veja abaixo quadro comparativo produzido pelo FOGÃONET: