O empate em 1 a 1 contra o Nova Iguaçu, no retorno do Glorioso ao repaginado Estádio Nilton Santos, foi mais que especial para o zagueiro Marcelo, jovem e promissor zagueiro oriundo da base alvinegra. Campeão Brasileiro Sub-20 em 2016, o defensor foi promovido ao time principal e, na primeira oportunidade como titular, marcou seu primeiro gol como profissional. Só alegria.
– Primeiramente, quero agradecer ao Jair pela oportunidade e por confiar no meu trabalho. Fiquei feliz por ajudar a equipe. Não foi fácil dormir. Cheguei em General severiano e fiquei deitado imaginando se realmente foi verdade. Passou o VT do jogo e vi que não foi um sonho. Fui o primeiro a fazer gol no Estádio depois de receber as cores do Botafogo – disse Marcelo em sua primeira entrevista como profissional.
Com uma atuação segura na defesa, sua primeira função, Marcelo ainda sentiu a emoção de balançar a rede. Cabeçada firme após cruzamento de Camilo. Fruto de muito treino e observação.
– Foi meu primeiro gol como profissional, mas na base eu marcava muitos. Procurei treinar e observar a batida do Camilo nos treinos. Analisei bastante e senti que bateria na marca do pênalti. Os zagueiros subiram com o Rabelllo e eu nem saí do chão – contou.
Confira os principais trechos da entrevista coletiva de Marcelo:
APOIO DOS FAMILIARES
– Tive muito pouco contato. Minha mãe mandou mensagem, elogiou o gol. Se estivesse no jogo ia parar o estádio. Recebi muitas mensagens e ainda não deu tempo de responder todo mundo.
POR UMA VAGA NA LIBERTADORES
– Só irão vinte e cinco jogadores e o Jair falou no treino que andou com dúvida. Acho que fiz ele dormir com essa dúvida na cabeça. Pode confiar em mim e se Deus quiser estarei atuando para ajudar o Botafogo.
DE OLHO NO COLO COLO
– Será um jogo complicado, mas não impossível. Vamos trabalhar forte para chegar no jogo e corrigir os erros que cometemos contra o Madureira e Nova Iguaçu.
POR UMA OPORTUNIDADE
– O Carli está machucado e o Emerson não está jogando. São ótimos zagueiros, respeito o trabalho dos dois e vou deixar um pulga atrás da orelha. Se pintar uma brecha tenho que estar pronto para a oportunidade.
TRABALHO NA BASE QUE CREDENCIA
– Ano passado foi muito bom com o Sub -20, conquistando títulos. Foi a senha pra subir ao profissional. O título ajudou, o professor Jair me chamou e fiz a pré-temporada. Mas sempre respeitando todo mundo, fazendo o meu trabalho. a oportunidade surgiu e estou feliz.
SEGURANÇA NO COMANDO
– O Jair me passa uma confiança surreal.. Ontem, antes do jogo, ele chegou e disse para que ficasse tranquilo, joga meu futebol. Antes estava nervoso, com frio na barriga, e fiquei muito tranqulio após essas palavras. Foi uma boa oportunidade.
BASE FORTE
– Tenho certo entrosamento com o Matheus Fernandes, jogamos juntos na base. Com o Pachu também, Marcinho… Temos esse entrosamento, olhar para o lado e vê-los é muito bom. A torcida nos apoiou o jogo todo, com uma jogada boa ou ruim nossa.
CARINHO DA TORCIDA COM OS JOVENS
– Acredito que sim. Na base fomos muito felizes em dar um título nacional para o Botafogo. Sendo da base, acho que o carinho da torcida é grande por nós.