O Botafogo voltou a treinar neste sábado, após 95 dias de paralisação pela pandemia do novo coronavírus. As imagens divulgadas pelo clube mostram extremo cuidado, com uso de máscaras, frascos de álcool gel e túnel de biodescontaminação no Estádio Nilton Santos. O vice-presidente de futebol, Marco Agostini, explicou os procedimentos.
– Estamos fazendo treino presencial no Nilton Santos, retornando nossas atividades atendendo todo protocolo para poder dar garantia tanto para funcionários, quanto para jogadores e comissão técnica, graças à parceria que nós tivemos internamente com nosso departamento médico, agradecendo o pessoal do estádio, através do vice-presidente executivo Alessandro Leite. Nosso departamento médico e funcionários do clube se empenharam para proporcionar estrutura de excelência para o retorno ser da melhor forma possível. É importante ressaltar todo o trabalho do departamento de futebol, na pessoa do Adriano, que coordenou todo esse processo, para poder gerar estrutura de excelência elogiada por todos os profissionais – declarou.
– O Botafogo realmente fez o seu papel da melhor forma. Montou estrutura com parcerias através do departamento comercial, todos os setores se envolveram. O Botafogo está cumprindo mais uma etapa porque entende que não precisa só da vitória em campo, precisa da vitória da vida. Lutamos pela vida e preservamos vidas, por isso estamos fazendo da melhor forma possível, no momento certo, preservando a saúde de todos os profissionais – afirmou Marco Agostini à Botafogo TV.
Médico explica cuidados
O chefe do departamento médico alvinegro, Christiano Cinelli, também elogiou as medidas para o retorno.
– O Botafogo está seguindo todos os passos de acordo com o protocolo idealizado anteriormente. Primeiro foram realizados testes, agora o primeiro treino presencial. Todos os cuidados estão sendo tomados, cabine de desinfecção instalada e funcionando a pleno vapor, álcool gel espalhado pelo campo anexo inteiro, as orientações dadas por mim, Paulo Autuori e Paulo Ribeiro estão sendo aplicadas, de maneira que jogadores respeitem e protejam não somente eles, como também funcionários e comissão técnica – disse o médico.
