Nada como dar os primeiros passos no profissional tendo como treinador um velho conhecido que apostou em você ainda na base. Esta é a situação que vivem alguns jovens jogadores do elenco do Botafogo que conhecem de perto o trabalho do técnico Eduardo Barroca.
O encantamento do comandante com Gustavo Bochecha, por exemplo, vem de muito tempo. Na opinião dele, o volante – que está se recuperando de uma lesão no tornozelo esquerdo – é o chamado “regista”, expressão usada no futebol italiano para o volante que constrói e inicia jogadas, estilo que o técnico admira e tenta implementar em suas equipes.
Na frente, Barroca conta como opção para centroavante com Igor Cássio, seu camisa 9 de confiança na época da base, mas que conviveu com lesões. O jovem agora briga por um lugar ao sol com ninguém menos do que Diego Souza e o recém-contratado Victor Rangel.
Outro pupilo do treinador é o volante Wenderson, que só atuou uma única vez entre os profissionais, mas está à disposição do técnico para o decorrer da temporada e diz se sentir mais à vontade com Barroca do que com Zé Ricardo.
“Com o Barroca é uma relação mais tranquila porque ele me ajudou a jogar nessa posição que eu estou hoje (volante). Ele me ensinou tudo. Com o Zé Ricardo (ex-técnico da equipe) foi mais fazer o que eu já sabia. Com o Barroca eu me sinto mais tranquilo. Mas a cobrança é a mesma com todo mundo e vai jogar quem estiver melhor”, disse Wenderson.
Além do trio, trabalharam com Barroca na base Marcinho, Fernando, Yuri, Rickson, Marcelo e Kanu.