Ex-técnicos elogiam Matheus Babi, aposta do Botafogo: alto, ambidestro, técnico e com boa mobilidade

Matheus Babi, reforço do Botafogo para 2020
Vítor Silva/Botafogo

Enquanto traz nomes conhecidos como Keisuke Honda e Salomon Kalou, o Botafogo também aposta em jovens para encorpar seu elenco. Um desses nomes é o do atacante Matheus Babi, de 22 anos, que se destacou no Macaé neste Campeonato Carioca.

Apesar da altura (1,91m), Matheus Babi é um atacante que gosta de se movimentar e bate para o gol com as duas pernas. Levantamento do site Globoesporte.com mostrou que, dos 23 gols marcados até aqui na carreira, oito foram de cabeça.

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Natual de Macaé, Babi estreou pelo clube da cidade em 2016, aos 18 anos, na Série C do Brasileiro. Depois, foi emprestado para ao sub-20 do Grêmio, fez gols, mas o clube gaúcho não exerceu o direito de compra. O atacante retornou ao Macaé em 2018 e disputou a Série B1 do Carioca de 2019 emprestado ao America.

O Globoesporte.com ouviu dois ex-técnicos de Matheus Babi: Josué Teixeira, que o comandou no início no Macaé, e Ney Barreto, comandante no America no ano passado. Ambos elogiaram muito o jogador, mas pontuaram que Babi precisa melhorar no cabeceio e ganhar força muscular. Confira:

Josué Teixeira, técnico de Babi no Macaé:

“É um jogador de muita qualidade técnica e vai crescer muito. É ambidestro, só precisa trabalhar mais um pouco o cabeceio dele. Mas tem boa velocidade, sabe fazer o pivô, o que é importante para alguém grande como ele, para fazer a proteção. Acho que vai encaixar bem como substituto do Pedro Raul. E, além de tudo, é uma pessoa exemplar, um bom garoto. Não é de dar problema.”

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Ney Barreto, técnico de Babi no America:

“O Babi é um menino extremamente técnico. É um jogador que tem bons fundamentos na finalização do cabeceio. E, apesar do tamanho, não é lento. Ele tem boa mobilidade, se movimenta bem, tem habilidade. Repito: ele não é só alto, não joga só na referência. Ele pode cair pelos lados também, essas são as características de jogo dele.

Ainda precisa melhorar um pouco, o que certamente vai acontecer agora numa equipe com melhor estrutura. Ele faz bem o pivô, principalmente jogando de costas. Mas quando é muito pressionado, acaba tendo um pouquinho de dificuldade. Ele pode ganhar mais massa muscular e força, mas isso é o de menos.”

Fonte: Globoesporte.com

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