Túlio e Donizete relembram parceria e sonham com ‘Escolinha Pantera Maravilha’ no Botafogo: ‘Amamos o clube’

Túlio Maravilha e Donizete sonham reeditar dupla no Botafogo
Reprodução/Instagram

Túlio Maravilha e Donizete Pantera, dupla de ataque do Botafogo campeão brasileiro em 1995, dois grandes jogadores, carismáticos e especialistas em resenha. Em tom bem descontraído, os dois realizaram live nesta quinta-feira no Instagram, relembraram histórias e alimentaram o sonho de voltar o Fogão.

Confira abaixo alguns trechos da resenha:

Título de 95

Donizete: Eu nem lembro quantos gols eu fiz naquela época, eu me preocupava mais em dar a bola para você.

Túlio: Mas você fez, contra Atlético-MG, Vasco, fez uns 15 gols. Pode botar na sua conta aí. Foram nove, me lembraram aqui.

Donizete: E o jogo da Argentina, que foi a minha estreia? Estávamos no hotel, o Zagallo falou que eu seria titular ao seu lado por causa da nossa parceria no Botafogo. Fiquei no quarto com Aldair. Falei e agora? Não é que quando dominei a bola, você estava sozinho no segundo pau, com o braço aberto, pedindo. Dei no gol. Foi o da vitória. Imitei o Bebeto ainda, em homenagem ao meu filho Renan. E você fez gol de mão na Argentina né?

Túlio: O Maradona fez gol de mão, o meu foi ajeitada de mão, no braço. E o mais difícil foi a cavadinha depois.

Donizete: Sou muito grato ao Botafogo. Mas também somos largos, não deixamos escapar as chances.

Túlio: Era grupo, tinha problemas financeiros, mas quando entrava em campo parecia mil maravilhas, time jogando, dando carrinho, comendo grama, comprometimento, é essa palavra que falta aos jogadores do Fogão. Quando entrar no Nilton Santos, joga com garra, como se fosse o último prato de comida, o último jogo da vida, vai se acostumando a ganhar, pegando moral e se tornem jogadores ídolos. Faltam ídolos, jogadores campeões com a camisa do Botafogo.

Zoações a Gonçalves

Donizete: O Gonçalves fala que a gente está velho, mas na época nós tínhamos 30 anos e ele já tinha uns 50. Ele está bem, morando no Estados Unidos. Mas fica aí, Gonçalves, não vem trazer coronavírus para a gente não.

Donizete: Vou contar uma história sobre ele. Cheguei no Botafogo em 90, fui bicampeão carioca. Fui jogar no México, quem estava lá, o Gonçalves. Chato para cacete, pegava a bola e jogava lá para frente, eu tinha que me virar. No Tecos, quem foi? Gonçalves de novo. Segurei ele outra vez. Era o destino. Até hoje chamo de compadre. Jogava a bola na frente e falava se vira negão. Em 95 falei me livrei dele, fui campeão no Tecos, ele pede ao (Paulo) Autuori para me buscar lá. Ainda bem que estava o Túlio Maravilha para fazer gol. Dou bicho para ele (Gonçalves) até hoje, me pede para jogar no time dele. Gente boa, sangue bom, meu compadre querido.

Sonho de voltar ao Botafogo

Donizete: Vamos trabalhar juntos no nosso Botafogo, falar com o presidente, queremos trabalhar, formar atletas. Falar para o (Carlos Augusto) Montenegro olhar a gente. Vamos fazer a escolinha Pantera Maravilha. Se não quiserem nos convidar, fazemos por nossa conta mesmo (risos).

Túlio: Vamos revelar os Panterinhas, os Maravilhas, todo mundo. O Botafogo precisa de jogador da base para estourar, ir para a Seleção e ser campeão brasileiro.

Donizete: Só tenho que agradecer ao Botafogo, pedir desculpa porque às vezes falamos coisas do fundo do coração, porque amamos o clube. Gostaria muito de um dia voltar a trabalhar contigo, formar uma dupla trabalhando. Amamos o clube e só conversamos de Botafogo.

Túlio: Passando pandemia, entrando a S/A, Montenegro articulando, com certeza vai abrir as portas para essa galera de 95 ter condição de trabalhar no Botafogo, vestir a camisa e mostrar o verdadeiro valor. Vamos trabalhar juntos, seja no marketing, base, embaixador ou escolinha Pantera Maravilha. E ainda tem o master, estamos em forma e vamos continuar ganhando os jogos pelo Botafogo.

Confira o vídeo do bate-papo entre Túlio Maravilha e Donizete Pantera:

https://www.instagram.com/p/CBB_pO9ht7C/

Fonte: Redação FogãoNET

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