Vasco e Botafogo se enfrentam neste domingo, às 16h, no estádio Nilton Santos, pela final da Taça Rio. A conquista vale pouco esportivamente, já que não altera em nada as semifinais do Campeonato Carioca, que já estão definidas desde a última rodada do segundo turno. Por outro lado, ela pode ganhar relevância levando em conta a parte financeira. Isso porque o campeão, ao todo, vai receber R$ 1 milhão.
O Cruz-Maltino chegou à final ao empatar em 0 a 0 com o Flamengo. Como tinha vantagem, acabou avançando para decidir com o Alvinegro, que bateu o Fluminense por 3 a 1. Pelas vagas na decisão, cada clube já ganhou R$ 150 mil. Agora, o time que levantar a taça neste domingo colocará no cofre mais R$ 850 mil.
Além da questão financeira, o discurso nos dois clubes é o de encarar o jogo com total importância, mesmo que não mexa em nada no Estadual. Segundo Milton Mendes, técnico do Vasco, contará no currículo que foi mais um título e não estará escrito lá que ele não tinha valor.
– Você não coloca no currículo que é um título que as pessoas não valorizam muito, coloca que é um título. É isso que representa para nós trabalhadores do futebol. Se formos campeões, será uma felicidade muito grande para todos nós – comentou o comandante cruz-maltino.
Em meio a disputa da Libertadores, a delegação do Botafogo viaja de Medellín (COL) para o Equador, onde encara o Barcelona de Guayaquil. Do grupo que foi para o jogo contra o Atlético Nacional, apenas nove jogadores e o técnico Jair Ventura retornam ao Rio para a final. Porém, o fato de escalar um time misto não quer dizer que o Glorioso tenha deixado de lado a Taça Rio.
De acordo com o jovem volante Matheus Fernandes, o chamado time alternativo do Alvinegro está preparado para a decisão. Ele considera justo ser essa a equipe que dispute o título, já que foi importante para a conquista da vaga.
– Foi o time alternativo, entre aspas. Todo mundo está treinando para esses momentos. Estamos vivendo momentos decisivos na Libertadores e no Carioca.
