Com a carga esgotada para torcedores do Botafogo na próxima quinta-feira, o Estádio Nilton Santos ficará cheio para apoiar a equipe alvinegra contra o Nacional, do Uruguai. O apoio dos torcedores foi exaltado pelo lateral-esquerdo Victor Luis: Botafogo – 08.08
– Sabemos que Libertadores é um campeonato diferente, mas a torcida vem comparecendo em todos os jogos. Isso vem sendo especial, o apoio nos contagia. Acho que vai bater os 38 mil por tudo que nós estamos acompanhando. Espero que possamos dar um grande respaldo aos que vão nos prestigiar. E esperamos uma vitória – disse ele em entrevista coletiva nesta terça-feira.
No entanto, ele deixou claro que o time não pode se deixar levar pelos gritos das arquibancadas.
– Nosso comportamento vai ser como em todas as partidas. Claro, com inteligência, ouvindo o Jair, a proposta que ele vai nos passar. Mas nossa cabeça, maneira de jogar tem que se manter. Uma equipe aguerrida do início ao fim da partida. Precisamos ter cabeça tranquila e fazer um grande jogo. Não tem muito segredo.
O foco será fundamental. Para ele, há uma dificuldade ainda maior nesse quesito, pois a filha do atleta acabou de nascer. Isis tem apenas 10 dias de idade.
– Nos quatro primeiros dias eu fiz um bate-volta. Ficava igual a um zumbi no treino, mas corria porque agora são três bocas para alimentar. Isso eu acho que vem sendo um fator a mais para correr, se doar em campo. E como ela está em São Paulo, eu posso descansar bem.
O futuro de Victor no clube é uma incógnita. Emprestado junto ao Palmeiras até o fim do ano, Victor admitiu que também não sabe dos próximos passos em sua carreira.
– Eu não deixo isso interferir dentro de campo, mas serei mentiroso se falar que isso não passa pela cabeça. Só que quem resolve isso são as diretorias do Botafogo e do Palmeiras. Não tem como falar se vou ficar ou sair porque será decidido por eles. É complicado. Não interfere, mas passa pela cabeça. Hoje, meu desejo é honrar o Botafogo, quero fazer uma grande história aqui.