Abel Ferreira aponta alternativas de Renato Paiva e não crê em surpresas táticas em Palmeiras x Botafogo: ‘Equipes se conhecem bem’

Abel Ferreira aponta alternativas de Renato Paiva e não crê em surpresas táticas em Palmeiras x Botafogo: ‘Equipes se conhecem bem’
Reprodução/SporTV

O técnico do Palmeiras, Abel Ferreira, disse não acreditar que haverá surpresas táticas nas escalações no jogo contra o Botafogo neste sábado (28/6), na Filadélfia (EUA), pelas oitavas de final da Copa do Mundo de Clubes. Em entrevista coletiva nesta sexta-feira no Lincoln Financial Field, palco do jogo, o treinador alviverde citou alternativas que Renato Paiva terá para o lugar do volante Gregore, suspenso, e projetou o duelo.

Surpresas? Acho que as equipes se conhecem bem. O Renato mostrou muito bem aquilo que ele vê quando jogou contra equipes de nível superior. Acho que já tivemos muito essa discussão, não custa nada reconhecer quando uma equipe é melhor que a tua e reforçar o meio-campo. Foi isso que ele fez, jogou com três ali no meio-campo. E quando ele não quer jogar com três mais de equilíbrio, joga com um 5, um 8 e um 10 e dá uma largura para o lado esquerdo. Portanto, isto é o que ele tem feito – disse Paiva.

Depois, é jogo jogado. Vai ser a estratégia de jogo dele contra a nossa. São equipes que se conhecem. Nós não vamos fazer nada agora que nunca tenhamos feito. Agora, há dinâmicas dentro do próprio jogo que ele tem, que nós temos, porque vamos procurar bloquear as forças do nosso adversário e procurar também aproveitar os espaços que são mais difíceis de defender e tentar também aproveitar esses momentos para poder também ferir o nosso adversário – continuou.

Sem dúvida nenhuma é um jogo extremamente competitivo e equilibrado como foram, sei lá, nos últimos desde 2022, 2023. Os jogos têm sido extremamente equilibrados. Já ganhamos, já perdemos, já empatamos, já estivemos em jogos mata-mata. A única coincidência é que os meus jogadores estão aqui e eu ainda sou o mesmo treinador do Palmeiras, e o Botafogo foi mudando de treinadores ao longo dos últimos anos – completou Abel.

Abel Ferreira afirmou que a preparação para o jogo contra o Botafogo não mudou e viu vantagem de enfrentar o Glorioso após enfrentar Porto, Inter Miami e Al-Ahly na fase de grupos do Mundial.

Tenho o mesmo respeito por todos os adversários, seja com o Botafogo ou com o Nacional-SP que está ali ao lado do Palmeiras. A minha preparação não muda em função do adversário. Essa é uma mentalidade que eu não gosto e digo isso aos nossos jogadores. A minha atitude não pode mudar em função do adversário que eu vou enfrentar. Isso é o que eu mais desafio aos meus jogadores. Porque esse é o primeiro erro que a gente comete. Nós conhecemos muito melhor a nossa realidade do que se calhar conhecemos um Al-Ahly, que é uma equipe que também está habituada a lutar para ser campeão, ou o Porto, que é uma equipa que também tem no DNA uma identidade como o Palmeiras, se se não ganha, troca – disse Abel.

Minha preparação não muda. O que muda, um pouquinho, é o conhecimento que nós temos uns dos outros. Verdade, o Botafogo nem quis saber do Carioca, o próprio presidente disse que não é uma competição que interessa, que atrapalha o resto da temporada. Tanto é que acho que nem o treinador tinha, não quis saber. Porque sabe perfeitamente que isso é uma competição que tira muita energia – seguiu.

Amanhã [sábado] será um jogo diferente, com duas equipes brasileiras, é ótimo ver quatro equipes brasileiras podendo estar na fase mata-mata. Isso demonstra muito bem e vai ao encontro daquilo que muitos de vocês dizem: “Ah, aqui é só Palmeiras e Flamengo.” E vocês veem, o Benfica teve que suar para ganhar do Boca Juniors, uma equipe que nem sequer se classificou para a Libertadores. Isto demonstra bem, ao contrário de algumas opiniões, porque são só opiniões, o quão difícil é competir aqui na América do Sul. Por um lado é ruim porque uma das equipes vai ter que ficar fora. Por outro, é bom porque o futebol brasileiro vai continuar a ser representado na Copa do Mundo. Eu vou fazer tudo para que seja o Palmeiras a continuar representando o Brasil. É isso que nós vamos procurar fazer. Dentro daquilo que eu falei, há um conhecimento maior entre as equipes do que se calhar havia quando joguei contra o Porto ou contra o Al-Ahly – encerrou.

Fonte: Redação FogãoNET

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