VAR de Botafogo 3 x 4 Palmeiras, pelo Campeonato Brasileiro de 2023, Rafael Traci processou John Textor na justiça, pedindo indenização de R$ 100 mil por danos morais e que o empresário fosse impedido de mencioná-lo e apagasse postagens anteriores na internet. Contudo, o acionista da SAF alvinegra levou a melhor no primeiro capítulo. A informação é do blog do Diogo Dantas, do jornal “O Globo”, nesta quarta-feira (28/8).
A Justiça determinou que John Textor não precisa apagar postagens e pode citar normalmente o árbitro de vídeo, acusado pelo empresário de induzir a expulsão do zagueiro Adryelson, ao não mostrar as principais imagens para o juiz Bráulio da Silva Machado na partida do ano passado. O processo segue seu curso normalmente.
A juíza Bruna Richa Cavalcanti de Albuquerque, da 4° Vara Cível de Curitiba, foi quem negou a liminar movida pelo árbitro, que pedia em tutela de urgência a retirada das postagens, sob pena de multa, além da proibição de Textor mencionar Rafael Traci. Ela entendeu que seria uma censura.
“…impedir o réu de citar o nome do autor é vedação por demais excessiva, pois se pretende censurar previamente qualquer tipo de manifestação, o que, por certo, não se faz possível pelos fundamentos anteriormente invocados. Por isso, indefiro o pedido de tutela de urgência”, diz a juíza na decisão.
Traci esteve envolvido em outra polêmica com o Glorioso, que foi chamar o juiz para uma bizarra expulsão de Philipe Sampaio logo no início de Internacional 2 x 3 Botafogo, em 2022. Ele foi afastado, o que voltou a ocorrer no fim do Brasileirão 2023. Este ano, voltou a atuar como VAR na Série A, além de trabalhar como árbitro em divisões inferiores.