John Textor passou a reta final do Campeonato Brasileiro fazendo duras críticas à arbitragem, o que chegou a gerar punição no STJD. O acionista da SAF do Botafogo usou relatório da empresa especializada “Good Game!” como base e protestou seguidamente contra os rumos da competição. Para o humorista botafoguense Marcelo Adnet, há um ponto positivo.
– É legal o Textor fazer essa reclamação, sabe que não vai conquistar o Brasileiro assim, mas quer reclamar para que nos próximos anos coloquemos uma pressão, representatividade, que o Botafogo nunca teve. O Botafogo sempre foi sacaneado pelas arbitragens, a não ser contra America e Bangu. Somos a quarta força em arbitragem, nós e o Vasco ficamos para trás. A boa notícia é o Botafogo tendo representatividade, incomodando, enchendo o saco. Isso é bom. Se não fosse o John Textor, teríamos que nos dar a mão e assumir o Botafogo – frisou Adnet.
– Essa teoria da conspiração, fazendo pressão, incomodando, é legal. Falei para uma grande amiga minha de Maceió, que nasceu em 97, não viu o Botafogo ser campeão brasileiro, perguntei “está preparada para ser campeã nos próximos cinco anos?”. Ela disse “eu não, vou morrer”. “Então prepare-se para morrer, porque há chance de conquistarmos algo nos próximos anos”. Doeu, doeu, doeu muito, mas estamos brigando lá em cima, incomodando para cacete, é melhor que brigar lá embaixo. Podemos passar para a Libertadores, vamos ter dois jogos a mais para avançar na artilharia e na renda – lembrou o comediante.