Bruno Lage moveu ação trabalhista na Justiça cobrando R$ 9,6 milhões da SAF do Botafogo pelo não cumprimento de acordo após a demissão realizada em outubro de 2023. Advogado do técnico português nesta causa, Bernardo Accioly explicou os motivos.
– A reclamação trabalhista foi necessária em razão da falta de pagamento da rescisão do contrato do Lage, que, de boa-fé, inclusive concordou com o seu parcelamento, o que não foi honrado. Lage não tem qualquer problema com o Botafogo, mas sim com o Sr. John Textor, que não honrou com os diversos compromissos assumidos pessoalmente com meu cliente, inclusive após seu desligamento do Botafogo – disse o advogado ao blog do Diogo Dantas, do jornal “O Globo”.
A defesa de Bruno Lage reclama inclusive da divisão do salário entre contrato de trabalho e direito de imagem, o que prejudicaria o treinador, hoje desempregado.
– O contrato de imagem é mais barato para o clube. Além disso, você tem que ter a utilização efetiva da imagem, você não pode simplesmente dizer que está pagando a título de imagem e não usar, que foi o caso dele. Treinador já é mais difícil usar a imagem, por isso que tem uma regra especial de contrato de trabalho de treinador, no caso dele não foi utilizado, então a gente pede a integração dessas verbas, a incorporação dessas verbas ao salário, aí você tem todas as incidências em cima disso, de décimo terceiro, férias, um terço de férias e aí os valores vão aumentando – avisou Bernardo Accioly.