Quem será o treinador do Botafogo para o início de 2025? No programa “Redação SporTV” desta segunda-feira (6/1), o comentarista Francisco Aiello contou detalhes de bastidores da saída de Artur Jorge e da recusa de André Jardine. Ele revelou que teve contato com fonte ligada ao clube, que busca um novo técnico e trabalha com dois nomes, um brasileiro e um estrangeiro.
– Em cima do Botafogo, ontem, até por uma questão de coincidência, eu acabei encontrando, no lugar que eu estava, uma pessoa que é ligada aos dirigentes do Botafogo. E a negativa do Jardine foi encarada com muita naturalidade. Porque, de acordo com as pessoas do Botafogo, houve um entendimento do pensamento do Jardine, do tipo “quem me deu moral foi o América-MEX, quem apostou em mim foi o América, já houve uma renovação, uma extensão do contrato, do tempo de contrato, até 2027. Então, eu não tenho como deixar agora o América, não tenho como sair do México e aceitar a proposta do Botafogo”. Isso aí ficou bem resolvido entre as duas partes. O mesmo não aconteceu com a saída do Artur Jorge. Os dirigentes do Botafogo estão incomodados até agora da forma como se deu a saída do Artur Jorge. E essa mesma pessoa me disse o seguinte, o Botafogo hoje trabalha com dois nomes, um técnico brasileiro e um não brasileiro. Eu tentei avançar, nomes, aí a conversa parou. Porque, obviamente, seria o ideal, mas infelizmente nomes eu não tenho, mas pelo menos esse perfil – afirmou Francisco Aiello.
O comentarista explicou que André Jardine não fez leilão, mesmo tendo em mãos a proposta do Botafogo. A postura foi diferente da de Artur Jorge na ida para o Al-Rayyan (QAT).
– O que essa pessoa ontem falou para mim foi que o jeito que o André Jardine desenvolveu a sua ação, a negociação, todo mundo entendeu. Porque, de certa maneira, pelo que essa pessoa me falou ontem, o que o Jardine fez era aquilo que a diretoria do Botafogo esperava do Artur Jorge. Ou seja, um técnico que ainda tem contrato, ou seja, que está vinculado ao clube ainda, a exemplo do André Jardine, com a América, e, obviamente, cumpriu o contrato dele. Mas não foi isso que aconteceu. Agora sim, muita gente também colocando na conta do empresário. Porque nessa hora, a vontade do profissional, isso é importante que a gente mencione aqui, em alguns momentos, só vai até a base da três. Porque, vamos lá, a partir do momento que existe um contrato entre um empresário e um profissional, no caso, um treinador, existe uma negociação, existe um acerto entre eles, da seguinte maneira, “olha, se aparecer proposta, você tem que ir. Se uma proposta for nesse ponto aqui, não tem como recusar”. Eu não sei como é que funciona isso, acho que é muito particular. Ou seja, cada profissional negocia de uma forma diferente. Então, a informação foi essa, de que o André Jardine respondeu negativamente e houve entendimento sem nenhum tipo de mágoa por parte dos dirigentes do Botafogo. O mesmo não aconteceu com essa saída do Artur Jorge – completou.