Alessandro Brito confirmou, em entrevista nesta quarta-feira (10/12) à “ESPN”, que renovou seu contrato com o Botafogo. O dirigente assinou um novo vínculo até 2029, como antecipado pelo jornal “O Globo”, e disse que outras lideranças do departamento de futebol e do setor de scouting vão permanecer no que ele chamou de “próximo ciclo olímpico”, de quatro anos – entre eles Raphael Rezende.
– Foi uma ideia do John [Textor] de renovar o meu contrato, não só o meu, mas também de todas as lideranças aqui do clube. Recentemente nós renovamos também o contrato do nosso coordenador do scout pro, que foi o Rapha Rezende. Já vemos fazendo isso durante o ano e agora o John nos premiou, não só o meu contrato, como de toda a diretoria, gestão do clube, desde o Thairo [Arruda, CEO], o meu, Danilo [Caixeiro, vice-executivo da Eagle], Deive [Bandeira, diretor de trading da Eagle], Edu Iglesias [diretor da Eagle], Léo Coelho [diretor de coordenação de futebol], todos que encabeçam essa gestão vão ter seus contratos renovados, porque da forma que a gente trabalha, da maneira que a gente acredita, podemos seguir o próximo ciclo olímpico – afirmou Brito.
– Acredito que nesses quatro anos que se passaram a gente encerra o ciclo olímpico e agora vamos para os próximos quatro anos para que possamos novamente desfrutar de títulos, desfrutar de atletas da categoria de base no elenco principal, acho que o Botafogo tem um caminho bonito nos próximos anos – completou.
Para renovar com o Botafogo, Alessandro Brito recusou ofertas mais vantajosas financeiramente do Oriente Médio, além de propostas de clubes do Sul e do Sudeste do Brasil. O dirigente afirmou que o dinheiro não é o mais importante para definir onde vai trabalhar.
– Sou muito grato à minha equipe, à equipe que consegui construir aqui no clube, com o suporte que o John, do próprio Thairo. Eu brinco com todos que eu sou apenas o capitão, o líder da equipe, mas a equipe é como se fosse um time, todo mundo trabalha e todo mundo entende a filosofia. Fiquei feliz, desde o ano passado, por vários clubes, várias sondagens, vários interesses, mas até como família, o suporte da minha esposa, tenho três filhos, nunca colocamos o dinheiro na frente da nossa felicidade, da nossa entrega, do nosso dia a dia – respondeu.
– Se hoje nós estamos felizes, se hoje nós temos pessoas que acreditam no nosso projeto, se a nossa equipe de trabalho é muito boa, acho que particularmente para mim e para minha esposa o dinheiro não pode entrar na frente. Então, em nenhum momento a gente pensou nisso, nunca coloquei isso na minha carreira como primordial. A permanência aqui se dá muito a isso, ao clube estar crescendo, ser um projeto de sempre um acreditar no outro. Trabalhamos numa gestão horizontal, todas as lideranças com opiniões, a equipe de trabalho também tem sua opinião no dia a dia. O trabalho é muito gostoso aqui no Botafogo, as coisas fluem de uma maneira muito natural. Naturalmente aquilo que a gente buscava antes conseguimos ter hoje, então acho que não faz sentido uma troca só por trocar – concluiu.








