Argentino naturalizado uruguaio, Alexander Barboza mantém vivo o sonho de disputar a Copa do Mundo de 2026. Em entrevista à “Romário TV“, o zagueiro do Botafogo contou seu objetivo, do qual não vai desistir.
– Eu tinha a ilusão de ser chamado esse ano, mas ainda não chegou. Eu fiz os documentos para vir ao Uruguai, mas fiz esse ano, não no ano passado. Tenho certeza que se ano passado eu tivesse os documentos, um chamado ia ter. Esse ano a gente não conseguiu ganhar, não conseguiu ser regular. Acho que ainda não chegou esse chamado. Mas não perco a esperança. Tenho fé – afirmou Barboza.
Leia outras respostas do zagueiro:
ESCOLHA CERTA DE IR PARA O BOTAFOGO
– Foi. Não só pelos títulos conseguidos, mas pela qualidade de vida que minha família e eu temos aqui. É incrível. Não só isso, mas também o time, o grupo aqui. Um grupo muito bom, muito família. A gente sempre fala isso. Aqui não tem cara ruim, não tem má pessoa. Como dizemos na Argentina, mala gente. Isso aqui não tem. E todo mundo é muito bom, muito legal. Isso é o que eu mais gosto.
MOTIVAÇÃO NA RETA FINAL DE 2024
– Eu sou um cara que sempre trabalha acreditando. Sempre olhando para frente, acreditando e pensando que as coisas vão dar certo. Então eu lembro que faltando quatro, cinco jogos para o final do Campeonato Brasileiro, a gente empatou três jogos seguidos. E depois jogávamos com Palmeiras lá. Imagina a cabeça de quase todo o Brasil, pensando, outra vez pipocaram, de novo, “o Botafogo já está com medo”. E toda a torcida foi para o Nilton, para despedir da gente que já viajava para São Paulo. E eu vi todo mundo sério, cara fechada. E eu tinha um print no meu telefone, de todos os caras que falaram merda, que falaram qualquer coisa nesse tempo. Que o Botafogo ia pipocar, que Marlon Freitas era isso, que Alex Telles era aquilo, que Barboza era isso. Eu tinha todos os prints no meu telefone. E isso era a minha motivação. Calar a boca desses caras aí. Eu via o trabalho da gente aqui. E via a fome também de ganhar.
JOGOS MAIS DIFÍCEIS
– Eu não estive aqui em 2023, mas esse jogo (Botafogo x Palmeiras) se viveu igual um clássico. E nós jogamos no Brasileiro duas vezes, e também na Libertadores, então acho que o torcedor para esse jogo mudou, mudou um pouquinho, e torcida mais ainda, sabendo que como com uma vingança. A espinha que tinha aí. Então a gente conseguiu mas também, acho que foi o jogo mais difícil. Esse, e também temos um, para mim, o Peñarol lá. Também foi foda. A gente ganhou de 5 x 0 aqui e todo mundo achava que estávamos relaxados, mas não. Para mim, se o goleiro deles não é expulso no intervalo, a gente ia ter muitas dificuldades no segundo tempo.
É ÍDOLO DO BOTAFOGO?
– O clube tem ídolos muito grandes, então você não pode estar no mesmo nível que esses caras. Então eu me não considero ídolo, mas a torcida nos chama disso. Então isso é bonito, é muito bonito escutar, você representar dentro do campo o torcedor. Mas também a gente sabe que tem um pouco mais. A responsabilidade aumenta, né? Obviamente. E a gente gosta.








