Campeão brasileiro e da Libertadores no Botafogo em 2024, Alexander Barboza quer mais. Em entrevista ao “Canal do TF” divulgada nesta quarta-feira (3/12), o zagueiro traçou metas ambiciosas no clube e na carreira.
– Eu tenho para conseguir muitas coisas ainda. Eu não me conformo com dois títulos aqui, eu quero seguir ganhando. Eu já falei que eu quero ser o melhor zagueiro da história do Botafogo. É difícil? É muito. Estou muito longe? Estou. Eu quero ser o mais ganhador? Também. Eu sou consciente das palavras que eu uso e do que eu quero ser. Então, sei que é difícil. É muito difícil pela qualidade dos zagueiros que passaram por aqui, dos jogadores que passaram por aqui. Mas eu sou muito focado para conseguir as coisas. Eu sou muito trabalhador e não vou parar até conseguir – garantiu Barboza.
O que motiva o jogador é a relação que construiu com o Botafogo.
– O clube me abraçou e eu abracei o clube. Eu tento fazer isso com os clubes onde eu estou. Eu acordo feliz sabendo que hoje é um dia mais do treino, sabendo que eu cheguei para desfrutar com os companheiros, cheguei para desfrutar da academia. Eu sou muito grato pela vida que eu tenho. Eu não tinha nada praticamente. E eu sonhava com isso. Eu sonhava com aparecer meu nome no videogame e muitas coisas. Então, o primeiro clube grande que eu tive uma boa passagem é aqui. Diferente de River Plate, diferente de Independiente, que são clubes muito grandes em que minhas passagens não foram tão boas. Eu acho que Botafogo é muito especial por isso. E, ademais, consegui uma Libertadores, que em nenhum outro clube consegui. Então, acho que é muito especial por isso. Tenho que agradecer também a Tiago Nunes, que me pediu para chegar aqui e hoje vivo tudo que vivo no Botafogo – destacou Barboza.
– E quanto ao torcedor, sou muito, muito, muito, muito grato. As coisas que minha esposa e eu vivemos aqui não vivemos em nenhum outro lugar. É algo incrível, o carinho, o que eles fazem e fizeram também no ano passado. Foram muitas coisas. Eu postei há pouco tempo um vídeo em que minha família inteira chegava de ônibus no estádio. E os caras todos cantando para mim, para a minha família. Minha mãe chorando, meu pai, meus tios, meus primos. Todo mundo ficou louco com isso. O calor da torcida não é normal. Os mosaicos que fizeram aqui eu nunca vi na minha vida. Então, sou muito grato, de verdade. Obviamente, quando eu faço coisas ruis ou erradas, eu tenho que ser cobrado também. E fui cobrado, sei lá, muitas vezes. Eu não gosto quando me cobram, mas faz parte. Se eu faço coisas ruins, tenho que ser cobrado. Não só pelo torcedor, mas por outro mundo, aqui dentro do clube e tudo. Mas, para mim, no meu coração, tem uma vaga, com certeza. Não só no meu, no da minha família também – completou.
