A vitória do Botafogo por 2 a 1 sobre o Seattle Sounders, na estreia no Super Mundial de Clubes, na noite do último domingo (15/6), deu indicadores de um time em evolução. É a avaliação do comentarista André Hernan, que elogiou o Alvinegro em live no “UOL”.
– Eu acho que o Botafogo fez um jogo para o gasto no primeiro tempo e depois o time foi acumulando falhas e erros, o que acho que deixou o time um pouco perdido em campo. E foi aí que o adversário foi crescendo. Acabou levando sustos no final, mas o Botafogo chegou chegando, já logo no primeiro ataque, já foi amassando ali o adversário. Eu gostei do Botafogo, acho que o Botafogo é um time que está se formando de uma maneira legal, sabe? Eu acho que o trabalho do Renato Paiva é um trabalho honesto dentro de um Botafogo que tem ainda limitações, mas ele está conseguindo se desenvolver bem. O Mundial, assim como o Palmeiras está encarando o Mundial com leveza, o Botafogo também está muito leve, acho que até mais leve do que o Palmeiras, porque sabe que é um grupo difícil, sabe que é uma maneira de você desfrutar e jogar contra adversários importantes. Mas o foco deles é o quê? É a Libertadores, é o Brasileiro, e para isso o trabalho está sendo feito – argumentou André Hernan.
O comentarista ainda projetou a sequência da competição para o Botafogo.
– O Botafogo vai jogar contra o PSG e contra o Atlético de Madrid. Ali eu acho que o caldo vai azedar. Mas torço para que o Botafogo vá bem nesses jogos, entendeu? Porque assim, por mais que você não passe para a próxima fase, e esse grupo do Botafogo é difícil, cara, se você fizer bons jogos contra esses times, com a régua lá alta, lá em cima, você ganha moral, você volta para o teu país cheio de moral. E por que não morder ali uma vitória em cima do Atlético de Madrid, um empate? Assim, no futebol tudo é possível, né? Então, assim, eu vejo, óbvio, pensando racionalmente, não tem time. Os favoritos são Atlético de Madrid e PSG a passarem a próxima fase. Mas acho que o Botafogo pode olhar para esse meio cheio, pensando em fazer boas atuações ou tendo bons jogos contra esses times poderosos, que eu acho que te dá uma confiança legal para o teu trabalho no ano – ponderou, antes de falar especificamente do duelo com o PSG.
– No futebol tudo é possível, mas o PSG mostrou contra o Atlético de Madrid que não veio para brincar. É um time que está em uma fase muito boa. Acho que para o Botafogo vai ser uma partida muito, mas muito difícil. Não vou dizer assim que… Porque eu não gosto muito dessa coisa do complexo nosso de vira-lata, de falar assim, vamos entrar lá, é importante é perder de pouco. Pode até acontecer isso, gente. Mas eu acho que é um jogo para o Botafogo encarar e se testar, né? Não dá para a gente pensar pequeno. Cara, vai lá e joga. O Botafogo tem uma estratégia, o Botafogo tem umas peças, tem um treinador, tem um trabalho. E beleza, vai enfrentar um outro time, que é o atual campeão da Champions, contra o atual campeão da Libertadores e tal, e vamos embora. Vamos ver o que vai dar. Essa coisa de ficar com complexo de vira-lata, de que, nosso tudo é uma porcaria perto do deles, eu acho que, não, vamos esperar a bola rolar. Tendência? A tendência é o PSG vencer. Mas o Botafogo tem que entrar em campo e ver qual que é – complementou.