Após detonar arbitragem e CBF, presidente do Atlético-GO tem reunião com Ednaldo Rodrigues e ganha miniatura de taça em véspera de jogo com Botafogo

Adson Batista, presidente do Atlético-GO, e Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF
Twitter/Adson Batista

Reações bem distintas. Se com John Textor, do Botafogo, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, moveu processo por declarações de corrupção no futebol brasileiro, com o presidente do Atlético-GO o tratamento foi outro. O dirigente do clube goiano foi recebido pelo mandatário da CBF, se disse bem recebido e recebeu até uma miniatura da taça da Copa do Brasil, na última quarta-feira.

– Estive agora à tarde na sede da CBF ara uma audiência com o Presidente Ednaldo Rodrigues. Conversamos, dentre outros assuntos, sobre a arbitragem do futebol brasileiro e a necessidade de profissionalização da categoria. Fui muito bem recebido e ganhei uma miniatura da taça da Copa do Brasil. Espero que traga sorte ao Dragão na disputa deste ano! É de extrema importância que a CBF esteja de portas abertas para ouvir todos os clubes, buscando sempre a excelência do futebol brasileiro! VIVA O DRAGÃO! – escreveu Adson Batista, no Twitter, na véspera do jogo com o Botafogo.

Na primeira rodada do Campeonato Brasileiro, ele fez as críticas mais duras à arbitragem e chamou de “assalto” o que aconteceu em Atlético-GO 1 x 2 Flamengo, quando seu clube foi prejudicado.

– Hoje aqui foi um assalto. Uma vergonha. A máfia da arbitragem estava hoje aqui presente. Não são todos os árbitros, mas o que esse cidadão de Minas Gerais veio fazer é uma vergonha. Se o Ednaldo não tiver moral para tomar uma atitude ele pode desistir. Sinceramente, desiste de tudo do futebol – protestou Adson Batista.

– O Atlético foi assaltado por um cidadão mau-caráter, entrou o tempo todo invertendo tudo, agradando a torcida do Flamengo. Hoje o Atlético-GO foi assaltado, um cidadão veio aqui para dar o resultado para o Flamengo. Isso foi claro. Seneme, pede para sair. Você não dá conta de controlar essa máfia. Pode me suspender, fazer o que for, ninguém vai mudar o que penso. Isso aqui é uma máfia. Não é toda a arbitragem brasileira, tem bons árbitros, mas a maioria não tem condição de apitar futebol profissional, são árbitros sem condição moral e técnica – disse no domingo Adson Batista, que em vez de ser suspenso foi recebido e presenteado pela CBF.

Fonte: Redação FogãoNET

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