Após Fortaleza ser prejudicado contra o Palmeiras, CEO Marcelo Paz acusa árbitros de ‘receio maior de errar contra time grande’

Após Fortaleza ser prejudicado contra o Palmeiras, CEO Marcelo Paz acusa árbitros de ‘receio maior de errar contra time grande’
Reprodução/Charla Podcast

Ué? Quando John Textor fez duras críticas e falou em manipulação de resultados no futebol brasileiro, Marcelo Paz, CEO do Fortaleza, falou em “tem que provar” e “se acha que o jogo está sendo manipulado, para que competir?”. Só que o jogo virou.

O Fortaleza sentiu na pele o que é ser prejudicado em um jogo contra o Palmeiras, com dois pênaltis mal marcados no empate em 2 a 2, neste sábado, pelo Campeonato Brasileiro. Ele acusou árbitros de terem medo de errar contra times gigantes do futebol brasileiro.

– Eu não tenho só a impressão como já ouvi de um árbitro isso (que árbitros têm medo de errar contra times gigantes), porque a pressão é maior de todos os lados. Existe sim um receio maior de errar contra time grande, consequentemente se erram mais contra times de menor força. Isso eu ouvi de um árbitro – declarou Marcelo Paz, à Rádio Bandeirantes.

– Não deveria ser, o árbitro deveria ser imparcial, mas infelizmente tem o interpretativo, e ele muitas vezes pesa o ‘CPF’, a origem, o fator casa. Essa é a minha leitura desse jogo – adicionou. acrescentou Paz.

O dirigente acredita que o árbitro Ramon Abatti Abel errou nos dois pênaltis marcados.

– Momento de chateação por como o jogo foi conduzido pela arbitragem hoje. Impressionante a vontade do árbitro e do VAR de marcarem pênaltis contra o Fortaleza. Isso dificulta muito, porque o Palmeiras é um clube competente, muito bom, difícil de jogar aqui, um time talentosíssimo, bem treinado, e ainda temos que encarar uma arbitragem muito ruim. Até me surpreende, porque eu acho o Ramon um bom árbitro, árbitro Fifa. Mas hoje ele contribuiu decisivamente no placar. Mesmo assim, nosso time foi forte, competente, foi macho, como a gente diz no nosso estado, e conseguimos o empate – completou.

Fonte: Redação FogãoNET e Rádio Bandeirantes

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