O VAR foi claro e anulou o gol de Gabriel Barbosa, do Flamengo, sobre o Botafogo. Porém, mesmo após a divulgação das imagens e do áudio, ainda há questionamentos. Comentarista da “Central de Apito“, Sandro Meira Ricci julgou o lance como inconclusivo.
– A questão é saber se estava ou não impedido, tinha o Saravia. Foi rapidamente traçado, a imagem disponibilizada pelo VAR, com o quadro congelado para definir o toque de contato com a bola. Não conseguimos enxergar bem, mas a linha azul é o ombro do Saravia e a linha vermelha é a do Gabriel. Ombro conta. Era o Daniel Nobre Bins, melhor VAR do ano passado – disse Sandro Meira Ricci, no “Troca de Passes”, do “SporTV”.
– Vimos que é difícil. Em relação à linha, à traçagem, escolha do último ponto, não tenho dúvida, foi bem feito o trabalho. A grande discussão é o momento do contato da bola com o Everton Ribeiro. Vimos no VAR que ele procura esse momento. Nos dois momentos dos frames, existe movimentação do Gabriel, que pode fazer diferença. A análise do VAR é muito clara que no primeiro momento não existe contato com a bola, mas no segundo momento já teve. O Bins é muito claro, segue o procedimento padrão, fala mais para a frente, mais para trás. Identifica bem. Mas quando identifica o contato, a bola já foi chutada. Caberia fazer análise por outros ângulos. Quando existe esse vácuo entre esses dois momentos, situação de praticamente mesma linha, o questionamento que só é possível fazer graças ao trabalho da CBF, vale a pena mudar uma decisão de campo sem ter o momento exato do contato? Sem ter a evidência do erro claro? Ou teria que manter a decisão do campo? Não sei se o gol foi bem ou mal anulado, não tenho imagem que crave o primeiro momento com contato da bola. A impressão que dá é que pode sim estar à frente, mas ninguém pode garantir se estava impedido ou condição legal – completou.
Certo é que o Botafogo venceu o Flamengo por 1 a 0, neste domingo, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília.
