Luís Castro foi apresentado oficialmente nesta segunda-feira (22/12) pelo Grêmio. E respondeu a uma pergunta sobre o Botafogo. A questão foi qual o segredo do sucesso do técnico português e o motivo da saída para o Al-Nassr, da Arábia Saudita, no fim de junho de 2023.
– Já sabia que iam me perguntar isso. Por que fui, por que vim, por quê… Mas OK, vamos lá. O maior segredo, que não é segredo nenhum, esteve à vista de todos, toda a gente viu, é que em cada janela do mercado o clube esteve sempre muito ativo. Abria uma janela e nós três ou quatro fora, três ou quatro para dentro. Abria outra janela, três ou quatro fora, três ou quatro para dentro. E a organização que se fez dentro – afirmou Luís Castro.
– Aquilo que me fez sair foi eu me permitir a mim mesmo trabalhar com jogadores que são a referência mundial. Isso fez-me. E fez-me porquê? Porque nesse momento eu lembrei-me das 14 horas, quando trabalhava na 4ª divisão em Portugal, lembrei-me das 14 horas que eu trabalhava diariamente. Saía de casa às 8 da manhã e chegava a casa às 10 da noite. E tinha três empregos. E eu lembrei-me que tinha chegado a hora, depois de já ter jogado Champions, de ter feito o meu primeiro jogo de Champions contra o (Manchester) City do Guardiola, tinha chegado a hora de eu poder também juntar-me a uma referência mundial, que era o Cristiano. E, a par dele, outros que lá estavam, como o caso do Sádio Mané, o Laporte, permiti-me. E como eu sou o dono do meu destino, e como eu sou livre para determinar aquilo que deve ser o meu destino, e como eu nunca estive em tribunal por faltar a qualquer linha de contrato que eu tenha assinado, nunca estive, e como eu me relacionei, e foram as coisas sempre feitas de forma limpa, e como eu relacionei, e relaciono com as pessoas do Botafogo de uma forma muito limpa e com uma amizade, eu fui – detalhou.
O treinador português saiu do Botafogo quando o time estava embalado e líder isolado do Campeonato Brasileiro.
