Apresentador detona John Textor após demissão de Renato Paiva no Botafogo: ‘Parece um bebê chorão. Ele que vire técnico então!’

Apresentador detona John Textor após demissão de Renato Paiva no Botafogo: ‘Parece um bebê chorão. Ele que vire técnico então!’
Reprodução/ESPN

Apresentador do programa “ESPN F360“, Abel Neto detonou John Textor depois da decisão de demitir Renato Paiva após a eliminação do Botafogo nas oitavas de final da Copa do Mundo de Clubes, com derrota para o Palmeiras na prorrogação. Para o jornalista, o controlador da SAF alvinegra age muitas vezes no impulso e não tem convicção de suas escolhas.

Desculpe o termo, mas o Textor parece um bebê chorão muitas vezes. “Ah, meu time não foi campeão”, perdeu para o Palmeiras, faz um estardalhaço, inventa um monte de coisa, um monte de insinuações que não deu prova nenhuma, dizendo que houve manipulação de resultados, acusando times, e não só o Palmeiras que foi campeão, mas São Paulo, Fortaleza… Aí depois, no ano seguinte, o time dele é campeão, é festa, é alegria, é sorriso, é abraço, tudo certo, aí não tem problema nenhum com a arbitragem. Aí o time vai bem, ganha do PSG, abraço, festa, entra no campo, rindo, aí o time perde o jogo para o Palmeiras, não serve mais, não teve Botafogo Way. É tudo na base do impulso? Ah, pelo amor de Deus! – desabafou Abel Neto.

Não tem convicção nenhuma, né? Eu me sinto dando murro em ponta de faca. Eu acho absurdo ficar trocando de técnico toda hora, isso mostra que não tem convicção nenhuma o clube. Mas, aqui no Brasil é assim, então deixa estar… Não é que estou defendendo o técnico, estou defendendo o clube. Tento defender a minha visão de um clube que quer ter uma identidade de jogo, se coloca lá a confiança no trabalho de um técnico, acreditar nele, dar o aval para ele fazer o trabalho com o tempo. Se fica trocando toda hora, é difícil ter uma identidade – completou.

No programa, o comentarista Eugenio Leal ponderou que pode ter havido outros motivos que não somente a postura defensiva do time contra o Palmeiras. Leal argumentou que, como uma relação patrão e empregado, Textor deve fazer pedidos e exigências ao treinador, em relação ao que gostaria para o time. Abel Neto discordou e fez mais críticas.

Eu sou contra esse tipo de interferência. Ou ele combina antes do técnico chegar: “Você quer ser nosso técnico? Nós queremos que jogue sempre assim. Você aceita?” Agora, depois que o técnico chega, o técnico adota uma estratégia, deu certo, que lindo. No próximo jogo, ele adota a mesma estratégia que ele quer e que ele pensa como técnico, e o Botafogo contratou confiando no trabalho dele… Aí vai chegar cada jogo, o presidente vai falar: “Esse jogo eu quero assim, esse jogo eu quero assado.” Ele que vire técnico então! Não precisa contratar ninguém. Eu discordo disso, completamente. Isso não existe! – afirmou Abel, contrariado.

Fonte: Redação FogãoNET e ESPN

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