Arnaldo Ribeiro discorda de regra e critica anulação de gol do Palmeiras contra o Botafogo: ‘Apunhalada no esporte’ (?!)

Arnaldo Ribeiro, do UOL
YouTube/UOL

A regra existe, todo mundo conhece, joga a respeitando, mas ainda há quem conteste. É o caso do comentarista Arnaldo Ribeiro, do “UOL”, que criticou a anulação do gol do zagueiro paraguaio Gustavo Gómez no empate em 2 a 2 entre Palmeiras e Botafogo, nesta quarta-feira (21/8), no Allianz Parque, pelas oitavas de final da Libertadores-2024.

Como sou obcecado pelo fim do VAR, escolheria a manchete do VAR. A Inglaterra ensaia modificações sobre a “regra” da mão, porque não existe uma regra sobre essa situação da bola na mão e mão na bola. Espero que lance assim não seja considerado mão, não seja considerado falta. O que a Leila (Pereira) falou, que nem comemora mais gol do time dela, espera o VAR, pode ser frase solta de quem perdeu classificação, mas é o espírito que essa praga nos trouxe. Quando vi os garotinhos palmeirenses se esgoelando, falei “pobrezinhos”, futebol hoje é isso, tem que esperar a maldição do VAR para poder gritar gol. Ninguém pensou nessa possibilidade, acontece inclusive em jogos épicos como o de ontem – reclamou Arnaldo Ribeiro.

O comentarista ainda disse que, se fosse torcedor botafoguense, não reclamaria da validação do gol, mesmo indo contra a regra.

Fiz muito esse exercício ontem. O Botafogo não teria sido derrotado por gol irregular, gol irregular é o do Maradona, intencional, contraria o espírito do jogo. Mão como essa vista no VAR ano que vem pode ser considerada legal. Depende, porque cada hora tem uma interpretação. Gustavo Gómez não ajeita de forma proposital, não dá uma cortada. A questão literal da regra, sobretudo essa da mão, é aplicada de um jeito em cada lugar. Tem a bizarrice de bola na mão ofensiva ou defensiva, como se a posição no campo fosse determinante. Esse toque de mão, se fosse de defensor do Botafogo, por exemplo, não seria considerado pênalti. Mas é considerado falta de ataque. Não lamento eliminação se não é coisa clamorosa. Não é erro clamoroso, nunca vai ser. O problema do VAR é nivelar essa mão à do Maradona ou à do Henry. É legalismo que não se aplica na prática. Acho muito mais uma frustração, uma apunhalada no esporte do que um acerto, até porque muitas vezes é interpretativo. Mesmo se eu fosse torcedor do Botafogo, acho que faz parte, não foi coisa premeditada, mesmo sabendo que a interpretação da regra no Brasil e na América do Sul é essa. Acho um anticlímax absurdo, espero que esse tipo de lance seja revisto, porque não acho correto – criticou.

Fonte: Redação FogãoNET e UOL

Comentários