Se dependesse de Arnaldo Ribeiro, o Botafogo mudaria de técnico novamente na reta final do Campeonato Brasileiro-2023. Ele sugere a contratação de Jair Ventura, que colocou recentemente o Atlético-GO no G-4 da Série B, por acreditar que há uma pressão sobre o time alvinegro.
– Essa paúra bateu sobre o Botafogo. Hoje são sete pontos, mas como o Botafogo não joga contra o Fortaleza, se o Bragantino ganha do Atlético-MG, são quatro pontos e o confronto direto. Aí começa… serão três dias dos caras se jogarem do Pão de Açúcar. A paúra para fechar… Para um clube não acostumado com isso, para cartolas não acostumados com isso, para técnico não acostumados com isso e jogadores… é essa situação. Eu entendo a solução caseira do Lucio Flavio, dos jogadores. Mas são pessoas inexperientes para esse tipo de momento. Basta a gente ver com o Lyon, que o John Textor assumiu na França. O Lyon é heptacampeão francês e hoje é último colocado na França. O cara não entende exatamente do negócio. Aliás, ele entende do negócio, mas não exatamente do futebol – disse Arnaldo, em live no “UOL”.
O comentarista, que no início do campeonato disse que o “time do Botafogo é um lixo”, deu seus argumentos para pedir Jair Ventura no Glorioso.
– É fácil falar depois. Mas tem um personagem para mim que é intrigante. Um técnico muito ligado ao Botafogo e que só dá certo em determinadas situações, em times pressionados sem grandes pretensões. E que de novo está fazendo um trabalho gigantesco e de novo vai ter sua face tatuada na pele das pessoas, que é o senhor Jair Ventura. Ele tem a face tatuada nos torcedores do Sport, Chapecoense, Juventude, Goiás e agora terá no torcedor do Atlético-GO. Porque ele pegou o time em 15º, está em terceiro e vai subir – afirmou.
– O que tem o Jair a ver com o Botafogo? Tudo. O último técnico de sucesso no Botafogo foi o Jair, que conhece bem o ambiente, o futebol brasileiro, os pontos corridos e os atalhos. O Jair Ventura está acostumado a administrar pontos. Ele perde pouco. Estou dizendo que seria uma possibilidade com muito conhecimento de casa. E fez o Botafogo, num tempo remoto, com time estranho, jogar fase final da Libertadores. Ele não é um técnico ruim, ele tem mais lastro que essas pessoas. Agora o Botafogo está jogando tudo nas mãos de pessoas que não têm experiência desse momento. Vamos ver como vão suportar a carga emocional deste momento – completou.
