Artur Jorge diz que Botafogo sempre foi tido como azarão na Libertadores, projeta ‘jogo mais importante da carreira’ e reforça ambição: ‘O que fica na história é o nome dos vencedores’

Artur Jorge diz que Botafogo sempre foi tido como azarão na Libertadores, projeta ‘jogo mais importante da carreira’ e reforça ambição: ‘O que fica na história é o nome dos vencedores’
Vitor Silva/Botafogo

O Botafogo vai encarar neste sábado o jogo mais importante de sua história, a final da Libertadores-2024 diante do Atlético-MG em Buenos Aires. E será o jogo também mais importante da carreira do técnico Artur Jorge, segundo ele próprio disse na coletiva de imprensa nesta sexta-feira, véspera da decisão.

Arrisco dizer que é o jogo mais importante da minha carreira. Não tenho dúvidas sobre isso. Me traz também a responsabilidade e a satisfação de podermos aproveitar o momento. Não quer dizer que não sabemos da responsabilidade que temos. Carregamos muita gente em cima de nós, temos o sonho de muita gente atrás de nós. Mas a responsabilidade não nos tira o gosto de viver esse momento – disse Artur.

Tenho obrigação para com o clube de demonstrar o quão grato que estou pela oportunidade de poder assumir e liderar esse projeto. Tão grato que estou por ter essa torcida do meu lado. Tenho uma determinação e um desejo muito grande de poder fazer parte dessa história carregada de ambição e esperança para que possamos chegar a um grande título. E nesse sentido teremos muita vontade. Tudo daremos, tudo faremos, olhando para dentro, naquilo que está ao nosso alcance, para chegar onde queremos – completou.

Artur Jorge disse que o Botafogo sempre foi tratado como azarão, ainda mais vindo da pré-Libertadores e depois de começar a fase de grupos com duas derrotas. No mata-mata, o Glorioso deixou para trás times com vários títulos da competição e agora está a uma partida da Glória Eterna:

Nós fomos sempre o underdog (azarão) desta competição para poder fazer o nosso melhor. E soubemos também potencializar alguma desvalorização para fazer com que a nossa superação fosse capaz de ser ainda maior. E fizemos isso sendo, na minha opinião, superior a qualquer um destes adversários no conjunto dos dois jogos. Poderíamos ter momentos de jogos em que tivemos momentos menos bons, é normal, nós não jogámos sozinhos. Mas a verdade é que nós conseguimos ser melhores do que o Palmeiras, melhores do que o São Paulo e melhores do que o Peñarol. E portanto, justamente e por mérito dos jogadores, nós hoje estamos aqui a disputar esta final.

Apesar de já ter feito história, Artur Jorge deixou claro: seus jogadores farão de tudo para voltar para o Rio de Janeiro com a taça de campeão.

É uma trajetória carregada de história. Por muitos dizer que já chegamos a um feito e é importante ter chegado à final… É, mas é pouco para aquilo que nós queremos. É muito importante. É um marco para o Botafogo. É, mas não chega. Não chega. Aquilo que fica na história é sempre o nome dos vencedores, não de quem disputa as finais. E eu digo também, uma frase que eu usei muito com eles, que não há história sem coragem. É aquilo que nós teremos de ter amanhã. A coragem de poder assumir a ambição, a responsabilidade e a determinação de vencer esta competição – finalizou.

Fonte: Redação FogãoNET

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