Artur Jorge comenta confusão entre Botafogo e Atlético-MG e critica juiz: ‘Hoje não tivemos uma arbitragem feliz, condiciona o espetáculo’

Árbitro Luiz Flávio de Oliveira em Atlético-MG x Botafogo | Campeonato Brasileiro 2024
Reprodução/Premiere

Luiz Flavio de Oliveira (SP), árbitro, teve papel preponderante em Atlético-MG 0 x 0 Botafogo, nesta quarta-feira, pelo Campeonato Brasileiro. Inclusive nas confusões após a partida. É o que acredita o técnico Artur Jorge.

– Posso dizer o que é meu ponto de vista. Quero falar sobre o jogo, em que posso avaliar o que fizemos, trabalhamos e trouxemos ao espetáculo. Peço a vocês de imprensa que tenham cuidado, percam algum tempo, ou ganhem, para perceberem o que condiciona tudo que é um espetáculo. Hoje não tivemos uma arbitragem feliz, acaba por condicionar o próprio espetáculo. Não é aceitável que se tenha um jogo constantemente interrompido, parado, não flua, não tenha ritmo. Isso faz termos avaliações diferentes em relação ao jogo, que pode ser mais emocional ou racional. A parte da racionalidade diz que somamos um ponto em campo difícil, contra adversário difícil, mas era desnecessário tudo isso. Estamos aqui para jogar o jogo, podemos ganhar, perder ou empatar, mas tivemos conivência para que isso pudesse acontecer, até depois do jogo terminado. Vi algumas provocações, algumas situações que acabam por estar acima do que é o normal, na passagem dos meus jogadores, com perguntas absurdas feitas, estúpidas, que certamente não são da imprensa, que é treinada e trabalhada para ser imparcial, ter comportamento ético e correto – afirmou Artur Jorge.

O treinador foi consciente durante toda a confusão e tratou de acalmar os ânimos.

– O jogo já tinha terminado, queria tirar meus jogadores. Não quero envolvê-los em mais do que fazer seu trabalho de campo. Era nosso espaço em frente ao vestiário, criou-se burburinho desnecessário, quis tirar meus jogadores. Tudo muito normal tendo em conta o que foi um jogo que mexeu mais com as emoções do que o espetáculo em si – concluiu.

Fonte: Redação FogãoNET

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