Artur Jorge evita botar culpa em gramado diferente e em retranca e cera do Criciúma: ‘Fizemos um primeiro tempo medíocre’

Artur Jorge evita botar culpa em gramado diferente e em retranca e cera do Criciúma: ‘Fizemos um primeiro tempo medíocre’
Vítor Silva/Botafogo

Por conta de shows do Bruno Mars no Nilton Santos, o Botafogo precisou encarar o Criciúma no Maracanã e, mesmo diante de quase 65 mil torcedores, acabou ficando no empate em 1 a 1 nesta sexta-feira (18/10) pelo Brasileirão-2024. O técnico Artur Jorge evitou justificar o tropeço por conta de atuar fora do estádio onde o time está acostumado a jogar, citou a cera do rival, mas preferiu olhar para dentro.

Não é igual jogar aqui como no Nilton Santos, mas já jogamos aqui e ganhamos. Jogamos com duas equipes [Flamengo e Fluminense] que jogaram também para ganhar, mas hoje não tivemos isso, apenas uma equipe quis ganhar. Mas isso não pode ser condicionante para o que foi nosso desempenho. Não posso justificar com um goleiro que esteve sempre no chão, o tempo que não andou, com 35 minutos, 40 minutos de tempo útil, o que me parece muito pouco para o espetáculo que deveríamos ter, mas não pode ser justificativa – disse Artur.

Hoje fizemos um primeiro tempo medíocre e um segundo tempo muito melhor. Tivemos momentos em que não deixamos o adversário ter bola de forma confortável, fomos muito fortes na recuperação da bola, mas essa estatística [70% de posse de bola] não vale muito, eu preferia ter 30% de posse de bola e ter ganhado o jogo. Não fomos capazes de materializar e ganhar o jogo – continuou.

O gramado não pode influenciar, porque já jogamos em muitos gramados, em ambos já perdemos. É claro que eu gostaria de ter jogado contra o Grêmio e contra o Criciúma [no Nilton Santos], é lá que é minha casa, mas essas questões de alteração [de local do jogo] tenho que lidar, concordando ou não, olhando para o lado, porque não posso fazer nada em relação a isso – encerrou.

O técnico alvinegro lamentou a perda de dois pontos como mandante, mas frisou que os rivais na briga pelo título também irão tropeçar até o fim do Campeonato Brasileiro.

Tivemos um primeiro tempo mais abaixo do que tivemos no segundo, em que crescemos de produção, fomos mais agressivos, buscamos mais os espaços de profundidade. Mas foi insuficiente para o que queríamos. Foi um ponto só, que nos mantém na liderança do campeonato, e vai ser essa luta nos últimos 24 pontos que temos a disputar. Nossos rivais vão perder pontos também e vamos continuar fazendo nosso trabalho – afirmou.

Fonte: Redação FogãoNET

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