Artur Jorge fala à Fifa e celebra Botafogo na Copa Intercontinental: ‘O limite não é onde chegamos, mas onde podemos chegar’

Artur Jorge fala à Fifa e celebra Botafogo na Copa Intercontinental: ‘O limite não é onde chegamos, mas onde podemos chegar’
Vitor Silva/Botafogo

Artur Jorge sempre está na próxima barreira a ser quebrada. Prestes a comandar o Botafogo em sua estreia na Copa Intercontinental da Fifa, contra o Pachuca, o treinador português trata a competição como mais uma oportunidade para o time se superar na temporada.

“O limite não é onde chegamos, mas onde podemos chegar. Somos capazes de superar sempre nossos limites, com a ambição e determinação certas, de ultrapassar aquilo que nós já conseguimos”, afirmou o técnico em entrevista exclusiva à FIFA.

“Estou desfrutando muito desse momento, muito feliz por tudo, por fazer parte da família Botafogo, saber que criei uma história dourada na história desse Botafogo e ter a oportunidade de ter esta competição, que só engrandece aquilo que fazemos”.

Manter a fome de um time campeão é sempre um desafio para um treinador, mas o Botafogo deu sinais de que não se satisfaz facilmente nas últimas semanas.

Dias depois de conquistar a CONMEBOL Libertadores pela primeira vez, assegurando a vaga no Intercontinental, o clube precisou voltar suas atenções para as últimas duas rodadas do Brasileirão. Em um intervalo de uma semana, foram mais duas vitórias para também erguer a taça nacional.

“As emoções estão quase que esgotadas, porque tivemos um ano muito emocionante”, admitiu Artur. “A Copa Libertadores foi uma competição que nos sugou muita energia, que nos tirou muita emoção, que todos nós conseguimos extravasar depois. Conseguimos ainda refocar para a parte final do Brasileiro, que era um grande objetivo, porque o Botafogo não tinha há 29 anos”.

Com a chave virada após os dois títulos, o Botafogo enfrentará o Pachuca nesta quarta-feira (14), no Estádio 974, em Doha, no Qatar. A partida reúne os campeões sul-americanos diante dos vencedores da Liga dos Campeões da Concacaf, valendo a taça do Dérbi das Américas.

“O Pachuca é uma equipe que chega com algum tempo parada desde sua última competição”, lembrou o técnico, em referência ao último jogo oficial dos mexicanos, em novembro.

“Tivemos a chance de observar alguns jogos que fizeram e é um time que teve também a chance de estar aqui há mais tempo do que nós. Fizemos 24 horas de viagem, estamos aqui hoje apenas para competir amanhã. Isso acaba sendo um pouco ingrato para os jogadores, para exigir performance deles. Nós vamos exigir, porque exigimos sempre, mas sabemos que é difícil”.

“É um time que, acima de tudo com bola, é muito interessante, porque tem dinâmicas boas, com jogadores com capacidade, é um time que joga bem, que tem coragem para preparar seus momentos ofensivos e nós estamos preparados para isso. Sabemos quais são seus pontos mais frágeis também para tentar explorar e vamos tentar dar nosso melhor”.

Caso ganhe este jogo, o Glorioso terá um compromisso diante do Al Ahly, que vale a Copa Challenger da FIFA. A conquista deste troféu garante, também, um passaporte para a grande final da Copa Intercontinental, diante do Real Madrid.

A três jogos de mais uma possível taça inédita na galeria do Botafogo, Artur Jorge prefere manter sua mentalidade de traçar pequenos objetivos e sempre encarar apenas a dificuldade que está logo à frente.

Ele sabe que não será fácil, mas também sabe que não há limites que não possam ser superados por seu time.

“É onde estão os melhores, onde nós nos sentimos melhores. A exigência da competição me dá mais gosto por disputá-la para termos níveis de exigência e superação para que possamos vencê-los”, pontuou.

“Estamos muito entusiasmados, com as emoções à flor da pele para competir por essa taça intercontinental”. 

Fonte: Site da Fifa

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