Alexander Barboza listou uma série de dificuldades que o Botafogo encontrou para jogar a Copa Intercontinental no Catar, onde o Glorioso acabou perdendo para o Pachuca por 3 a 0 nesta quarta-feira (11/12). Não bastassem os jogos decisivos que teve que fazer antes, o clube ainda precisou encarar uma viagem de 17 horas e um fuso horário de seis horas à frente. Sobrou até para o avião fretado pela diretoria alvinegra, usado pelo New England Patriots, hexacampeão da NFL.
– Chegamos com muita vontade de vencer, isso se viu, procuramos o jogo todo, mas lamentavelmente não deu certo. Não há corpo que aguente, é muito difícil. Não é desculpa, mas é muito difícil. Chegamos aqui há só dois dias, num horário completamente diferente, não conseguimos dormir. Acordei às 3h da manhã e não consegui dormir até a hora do jogo. O café da manhã era às 8h e havia gente às 6h da manhã lá embaixo porque não conseguiam dormir – disse Barboza à “Cazé TV“.
– É muito difícil. Um avião ruim, não conseguimos viajar da melhor maneira… Foram muitas coisas. Quando você joga esse tipo de torneios, são detalhes, detalhes que custam caro. E também num calendário difícil, com muitos jogos, muito pouco tempo, não só as pernas, o mental também… Foi um jogo difícil para caralho. A gente tentou, brigou, mas não conseguiu, mas de toda maneira foi um ano sonhado para nós – completou.
Barboza não escondeu que precisava enfim de férias para poder comemorar a grande temporada de 2024 do Botafogo com seus familiares.
– Tenho que confraternizar com minha família, celebrar com eles. Toda minha família está me esperando na Argentina para fazer um churrasco, uma festa. A gente merece, porque trabalhamos muito. Concentramos sempre um dia antes do jogo, praticamente todos nem pisavam em casa direito. É tanto tempo junto com os jogadores que você considera uma família, e foi graças a isso que ganhamos os títulos. Ano que vem também vai ser difícil. Agora tem que relaxar, curtir, é difícil conseguir o que a gente conseguiu, tem que celebrar – finalizou.