Bartolomeu Jacinto Quissanga, ou simplesmente Bastos, foi o grande nome da vitória do Botafogo diante do Fluminense, marcando o gol do jogo no clássico realizado nesta terça no Estádio Nilton Santos. O experiente zagueiro angolano de 33 anos, com uma carreira construída basicamente na Europa, foi entrevistado pelo programa “Seleção SporTV” nesta quarta e falou sobre sua adaptação ao Brasil.
– O Brasil tem uma cultura muito parecida à do meu país. Quando criança, vivi muito da cultura brasileira, o futebol, as novelas que passavam… E sobretudo tem muitos jogadores brasileiros que são referências para mim. Em termos de adaptação foi muito fácil, por ser um país que fala português, que tem uma culinária muito parecida, e quando é assim é muito mais fácil para poder me adaptar – disse Bastos.
O comentarista Eric Faria lembrou um fato importante: Bastos pode se tornar o primeiro jogador africano a ser campeão brasileiro em toda a história. O Botafogo é o líder da competição, que ainda está em sua oitava rodada. O zagueiro salientou que o que mais ele deseja é continuar ajudando o Glorioso.
– Desde o momento em que aceitei esse desafio de vir para o Brasil sabia das adversidades que o futebol brasileiro oferece, um futebol muito competitivo, com muitas transições e sobretudo por ter jogadores com qualidade fora do normal. Coletivamente, trabalhamos todos os dias para atingir o objetivo. Se assim for, se Deus quiser, quem sabe, num futuro próximo, possamos todos juntos fazer um grande trabalho e ajudar o Botafogo a conseguir seus objetivos – afirmou.
Veja outras respostas de Bastos:
REFERÊNCIA NO FUEBOL: “No mundo do futebol tem vários atletas que dispensam apresentações. Eu particularmente tenho o Thiago Silva como referência, um zagueiro muito inteligente, forte, que joga muito bem com os pés também. Quando jovem vi muito Ronaldinho Gaúcho, Neymar também, tem muitos que são referência para mim e para muitas crianças em Angola”.
SEQUÊNCIA EM 2024 APÓS RESERVA EM 2023: “No ano passado eu sabia que o Botafogo tinha a melhor defesa naquela altura e eu teria que esperar meu tempo para ganhar espaço. Obviamente, para os jogadores fica mais fácil quando temos continuidade. Desde a chegada do professor Artur (Jorge), ele tem me dado continuidade e confiança. Espero continuar assim e dar meu melhor, defendendo as cores do Botafogo.”
TORCIDA DO BOTAFOGO: “É algo inexplicável, o torcedor aqui vive o futebol muito intensamente, tem sido uma experiência incrível. Agradecemos muito pelo carinho e vamos procurar dar nosso melhor para honrar as cores do clube.”