O início de 2025 deixa dúvidas em relação ao Botafogo, pela reformulação do elenco campeão brasileiro e da Libertadores e pela perda da Supercopa do Brasil, da Recopa Sul-Americana, e do Campeonato Brasileiro. O jornalista Gilmar Ferreira, em sua coluna no “Extra”, defendeu o projeto.
– Sigo a acreditar no projeto da Eagle Holding, majoritária da Botafogo SAF. E a narrativa do americano John Textor, comparando a situação do clube em 2021 com a atual, sob a ótica de uma perspectiva de futuro, encerra a discussão sobre a importância do movimento feito pelo clube associativo ao privatizar o seu departamento de futebol. Ponto final – escreveu Gilmar Ferreira.
O jornalista, no entanto, apontou que ainda é preciso ajustar a transparência e a comunicação com a torcida. Sem crer em dificuldades financeiras, pelo investimento de quase R$ 500 milhões em reforços, o colunista analisou a chegada de Renato Paiva.
– Na minha leitura, a contratação do também português Renato Paiva, depois de dois meses de procura, está mais para o objetivo de trabalhar no desenvolvimento dos “crias” da base do que para o fato do ex-treinador do Bahia ser adepto do futebol ofensivo. Renato Paiva, de 54 anos, 15 dos quais dedicados às categorias de base do Benfica, coube no orçamento da SAF Botafogo. E o que John Textor espera é que ele possa manter o time no alto patamar competitivo, e incrementar a arrecadação com transferências internacionais. Mercado que hoje é disputado palmo a palmo por Flamengo e Palmeiras. Faz parte do projeto da Eagle aumentar a fatia da participação do Botafogo neste mercado – encerrou.