O Botafogo tem encaminhado um acordo por uma nova loja oficial em General Severiano. A informação foi dada por Rafael Wiemer, gerente geral do Botafogo Social e Olímpico, no podcast “Glorioso Connection”, nesta terça-feira (21/3). A empresa parceira é mantida em sigilo.
– Não posso dizer com quem, mas já temos um acordo, um contrato em aprovação junto ao Conselho Fiscal, de parceria. Vai desassociar um pouco com o futebol, mas o negócio passa pela revitalização da loja, passa pelo material esportivo… Não vai ser uma loja só de vender camisas, estamos fazendo uma parceria para ter todo o fardamento do clube. A empresa vai revitalizar a loja inteira, o Botafogo não terá custos com essa revitalização. Vai vender de tudo, vamos tentar colocar o futebol também, obviamente – explicou Rafael Wiemer.
– A ideia nesse primeiro momento é ter essa loja, que é enorme, do lado do clube, tem que estar tinindo. Tem que ser a loja mais bonita, chama muita atenção. E não é depois não, tem que ser agora. Tem cronograma da obra, vamos vender na loja física e na virtual. É uma parceria com um fabricante esportivo, vai fazer toda a parte de uniforme, material, e entrar com capital para revitalizar a loja. Vamos cobrar um aluguel pelo espaço, royalties pela venda do material esportivo, temos que quantificar o investimento, ver o quanto representou, para ver qual a margem do negócio. A ideia é menos capital e mais parceria. Esse é o momento de hoje, pode ser que no futuro consigamos fazer diferente. A ideia é começar a obra por agora, aprovar com o Conselho e começar, ter um cronograma e estar com tudo a contento ainda em 2023 – frisou.
A intenção com a parceria é ter também o fornecimento de material para os esportes olímpicos, criando uma identidade. O gerente geral acredita que não haverá qualquer tipo de problema com a Reebok, nova parceira da SAF do Botafogo.
– É possível de organizar, inclusive consultamos eles para fazer uma coisa única, mas acabamos vendo uma opção mais vantajosa para o momento que estamos. Falamos de retrô, acessórios, esportes olímpicos, futebol… Mas acho que vamos conseguir, porque não há interesse de não vender. Há marcas que teriam um conflito mais evidente, porque são competidoras no mercado, mas estamos tentando fazer um negócio diferente, com um marca internacional, que está também nos esportes, no entretenimento e em outras coisas – completou Wiemel, que deu dicas que a marca é “muito conhecida”, “tem um quê internacional” e “nunca passou pelo Botafogo”.
