Em meio a uma política de austeridade financeira, a nova diretoria do Botafogo associativo fez cortes em alguns esportes olímpicos, segundo mostra reportagem do “UOL” nesta sexta-feira (9/5).
Um dos casos de maior repercussão foi no remo, com protesto recente por conta dos cortes. Nome histórico da modalidade no clube, Alexandre Xoxô foi demitido do cargo de coordenador técnico.
– Foi por critério financeiro. É um técnico de competência mais do que comprovada e muito querido por todo o Botafogo – explicou João Gualberto, vice-presidente de remo do Glorioso, explicando os cortes:
– Estamos enfrentando um período de ajustes, para equilibrar as nossas finanças. Vivemos, hoje, da contribuição dos sócios, das mensalidades das escolinhas e de algumas receitas patrimoniais. A conta não está fechando e tivemos de cortar despesas. Iremos buscar recursos fora do clube, através de projetos incentivados, mas esses recursos não entram da noite para o dia. Até lá, precisamos fazer um grande esforço para pagar os compromissos.
Atleta presente na Olimpíada de Paris, Beatriz Tavares é uma das remadoras que deixaram o clube com a mudança de planos. O Botafogo encara eventuais saídas como “naturais” e revelou que vai apostar nas categorias de base. Lucas Verthein continua.
Outros esportes afetados
Segundo o “UOL”, o Botafogo não conta mais com equipe de judô e o projeto do jiu-jitsu foi descontinuado. Além disso, o futuro do basquete ainda é incerto e, sobre o futsal, a parceria com o Magé, que chegou a ser anunciada em fevereiro, não se concretizou “por razões fora do controle” do clube.