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Botafogo emite nota de pesar lamentando falecimento de José Mauro Couto de Assis, ex-vice jurídico

Por: FogãoNET

- Atualizado em

Botafogo emite nota de pesar lamentando falecimento de José Mauro Couto de Assis, ex-vice jurídico
Divulgação

É com enorme pesar que o Botafogo de Futebol e Regatas informa, neste sábado (8), o falecimento do ex-VP Jurídico do clube José Mauro Couto de Assis, aos 80 anos. Um dos maiores advogados criminalistas do país, José começou seu mandato em 2012 e ficou no cargo até o início de 2013. Além disso, foi advogado do Botafogo nos Tribunais Desportivos na década de 90.

Em homenagem póstuma, o Botafogo vai solicitar à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) que seja respeitado o “minuto de silêncio” antes da partida desta terça-feira (11), entre Botafogo e Fluminense, válida pela 8ª rodada do Campeonato Brasileiro. 

O Botafogo manifesta a sua solidariedade aos familiares e amigos. Descanse em paz.

Nota oficial do STJD:

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol lamenta o falecimento do advogado José Mauro Couto de Assis neste sábado, 8 de junho. Ex-auditor do STJD, José Mauro Couto integrou o Pleno de 2004 a 2012. O velório será realizado nesta domingo, a partir das 13h, na Capela F do Cemitério do Caju.

Natural do Rio de Janeiro, onde nasceu em 1944, José Mauro Couto de Assis se formou em Direito e, profissionalmente, sempre atuou como advogado criminal. Mas o Direito Desportivo também faz parte de seu currículo. Em entrevista concedida para livro do tribunal do futebol, Mauro Couto disse que a explicação é simples:

“O advogado criminal faz com facilidade a parte disciplinar, porque os códigos desportivos são, na parte punitiva, redigidos à luz e influência do Código Penal e Código de Processo Penal. Os advogados criminais eram cooptados pelo Direito Desportivo justamente por essa similitude do Direito Desportivo Disciplinar e o Direito Criminal”.

José Mauro Couto é também ex-conselheiro do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, representando a OAB. No Direito Desportivo, foi procurador do STJD do Basketball, além de procurador do TJD/RJ. Em seguida, passou a integrar o STJD do Futebol, onde completou dois mandatos.

Como auditor do Pleno do STJD do Futebol, José Mauro destacou um dos primeiros processos do qual foi relator, que chamou de “Caso da Bomba Azul”. “No jogo entre Atlético/MG e Cruzeiro, na final do Estadual de 2004, houve uma batalha campal e aplicamos uma pena muito severa. O goleiro Eduardo, do Atlético/MG, e o Cris, zagueiro central do Cruzeiro e da Seleção, brigaram com troca de socos e pontapés”, relembra, para em seguida citar outros dois casos que marcaram essa trajetória no tribunal.

“Tive a infelicidade de ter que votar contra o Rio Branco/PR. O tirei da Copa do Brasil e coloquei o Avaí. E o advogado do Rio Branco (Domingos Moro), da tribuna, teve a dignidade de – havia um debate se tinha sido culpa da Federação Paranaense ou da CBF – admitir que os documentos que os paranaenses diziam que teriam sido remetidos para a CBF não foram. Estavam atrás de um balcão lá na Federação (o atleta Paulo Augusto foi escalado sem ter seu nome no BID e o clube foi eliminado após anulação de jogo, tendo o Avaí ficado com a vaga). E outro caso se deu com um ex-auditor do STJD, Eduardo Machado, que foi proibido de entrar no Mineirão. Fui o relator do processo contra a Federação Mineira e alguns funcionários do Mineirão”.

Sempre descontraído, José Mauro Couto falou a convivência com os demais auditores.

“Sempre foi ótima, comigo não tem problema nenhum. Sou o mais esculhambado dos auditores. Quem fala bem disso é o Approbato: ‘Com o Zé Mauro ninguém briga’”.

O auditor ainda explicou um pouco sua visão do futebol em meio às leis.

“Esse é um tribunal de paixões, mas o auditor, quando vem julgar, deve deixar sua paixão do lado de fora, não deve deixar sua paixão o acompanhar. Ele vai julgar a paixão dos outros. Não é uma coisa difícil (julgar), se você conseguir isso. E como tive muitos anos na advocacia antes de ser auditor, passei pela Procuradoria, então aprendi a deixar a minha paixão do lado de fora para julgar a paixão dos outros. Sou botafoguense e julguei aqui com a maior serenidade o ‘Caso Dodô’, absolvi com a maior tranquilidade”.

Conhecido como um auditor combativo, José Mauro Couto está marcado na história do STJD do Futebol.

Descanse em paz, José Mauro Couto de Assis!

O Pleno e toda a secretaria se solidarizam com os familiares e deseja que Deus conforte seus corações.

Fonte: Site oficial do Botafogo e Site do STJD

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