O programa “Seleção SporTV” debateu o problema que o Botafogo vai ter para escolher seus cinco reforços que serão inscritos nas oitavas de final da Libertadores, entre oito nomes possíveis: Cristhian Loor, Neto (ainda não anunciado), Kaio Pantaleão, Danilo, Jordan Barrera, Álvaro Montoro, Joaquín Correa e Arthur Cabral.
Os comentaristas acreditam que, além de Loor, acabe sobrando para Tucu Correa. No entanto, o comentarista Carlos Eduardo Lino foi além e criticou a situação, apontando falhas no planejamento do clube para um momento tão importante da temporada 2025.
– Isso parece um luxo, né? O Botafogo tem sete para cinco vagas agora e vai ter que escolher. Mas isso também mostra outras coisas. A programação podia ter sido um pouquinho mais ajustada. Não era para estar agora fazendo uma reforma desse tamanho no elenco do Botafogo. O ano do Botafogo não tinha que ter começado em abril, maio. O timing do Botafogo está atrasado o ano inteiro. A sensação que a gente tem é de que o Botafogo está chegando tarde. O Botafogo estoura champanhe em março e joga serpentina em junho, cara! Está todo errado – disse Lino.
Apresentador do programa, André Rizek lembrou que o Botafogo, em 2024, também fez contratações importantes no meio do ano e no fim das contas os títulos históricos foram conquistados.
– O Botafogo tem tido como hábito se turbinar na janela. Não só o Botafogo, o Flamengo também. O Botafogo do ano passado se turbinou muito na janela. É o atual campeão brasileiro e da Libertadores nessa tática. E inegavelmente continua com um elenco fortíssimo – disse Rizek, mostrando preocupação, por outro lado, com o futuro do clube em meio ao imbróglio envolvendo John Textor, Lyon e Eagle:
– É difícil decifrar o Botafogo, inclusive o que vai acontecer agora com o Textor. Duvido que as pessoas tenham essa resposta do que vai acontecer sobre o futuro da SAF. O que a gente sabe é que o Textor compra a prazo e vende à vista. Então, ele vai usando o dinheiro sempre para… O elenco segue forte, mas o futuro é que aparentemente está bem aberto. É um assunto tão complexo que a gente não sabe o que vai acontecer. É uma disputa jurídica e comercial entre Textor e as pessoas que hoje comandam a Eagle.