Joel Carli foi contratado para reforçar o elenco do Botafogo em um ano de disputa de Série B e demorou para engrenar. Mas conseguiu. O veterano foi titular nas três últimas partidas da equipe, fez com que Gilvan fosse para o banco de reservas e desponta como nome em ascensão nesta reta final de temporada.
Para a partida contra o Brusque, quarta-feira, no Nilton Santos, ele deverá novamente formar dupla de zaga com Kanu, capitão do time. Será apenas o décimo jogo em 2021 do argentino, que passou boa parte do ano no banco de reservas.
O começo da sequência atual de Carli foi na partida contra o Avaí, substituindo Kanu, suspenso. Quando o jogador voltou, quem deixou a equipe foi Gilvan.
No empate com o Cruzeiro, na última rodada, Carli teve papel importante, uma vez que os mineiros pressionaram o Botafogo no campo de defesa durante a maior parte do tempo.
Bem antes, ele já havia caído nas graças do técnico Enderson Moreira. Ainda em agosto, o treinador elogiou a postura do jogador de 34 anos, dizendo que se trata de uma liderança no vestiário alvinegro.
Agora orientando também em campo, Carli tentará contra o Brusque a vitória que pode colocar o Botafogo na liderança da Série B, caso o Coritiba perca sua partida amanhã, contra o Sampaio Corrêa. Com os resultados da última rodada, as chances de acesso do time foram a 86%, de acordo com os cálculos do Departamento de Matemática da UFMG.
Essa é a segunda passagem de Carli pelo Botafogo. A primeira, entre 2016 e 2020, ficou marcada pela identificação do jogador com a torcida e a conquista do Carioca de 2018. Em 2020, perdeu espaço e acabou retornando ao futebol argentino. No total, são 163 partidas pelo time de General Severiano.