Um dos episódios mais inusitados e curiosos do Campeonato Brasileiro aconteceu em Goiás 0 x 1 Botafogo, quando o lateral-esquerdo Marçal levou um cartão amarelo por tentar atingir um drone não autorizado. O jogador relembrou a história e contou detalhes em entrevista ao podcast “Na Barreira”.
– É engraçado. Jogamos contra o Southampton, pelo Wolverhampton, o jogo ficou parado 50 minutos por causa de um drone, que não era da transmissão, era de um terceiro qualquer. No jogo contra o Goiás, me aparece a porra do drone, estávamos em bom momento, pressionando os caras. A comunicação do estádio falou que era proibido o drone, que não era da transmissão, pede para por favor retirarem. O jogo parou, o drone ficou bem pertinho, falei “quer saber, não é da transmissão nem do Botafogo, se eu derrubar está tranquilo”. Foi o meu pensamento rápido. Joguei a bola, raspou na hélice e não derrubou. Se era para tomar o cartão amarelo, que ferrasse o drone, pelo menos. Era um drone não permitido, não era da transmissão. Uns falaram que era do Goiás, outros falaram que eram de torcedores que estavam fora do estádio. Resumindo, foi uma infantilidade da minha parte obviamente, nunca imaginei que ia tomar cartão amarelo. Como nunca aconteceu, deu aquela bagunça, jogador do Goiás veio para cima, um vacilão também. Só queriam fazer confusão mesmo – lembrou.
– Bom que conseguimos fazer um gol no final e saímos com a vitória, amenizou a situação. Se fosse empate, iam me xingar para cacete. Deu em um cartão, uma suspensão, mas voltamos contra o Avaí, fizemos um bom jogo, participei dos momentos principais da partida, e depois fomos bem contra o São Paulo. Vamos esquecer esse negócio de drone – brincou Marçal.
Por conta do cartão, o lateral foi desfalque na derrota por 3 a 1 para o Palmeiras.