O Botafogo conseguiu diminuir quase R$ 17 milhões nas dívidas por empréstimos com pessoas físicas em relação a 2019, aponta o balanço divulgado nesta sexta-feira. No entanto, o clube ainda deve R$ 68 milhões a torcedores ilustres e empresários, em sua maioria.
Segundo o site “GE”, o Botafogo conseguiu resolver em 2020 duas grandes dívidas. A primeira, de R$ 8,6 milhões, com o empresário Giuliano Bertolucci. A segunda, de R$ 8,2 milhões, foi quitada com o ex-presidente Carlos Augusto Montenegro, que perdoou parte do que tinha a receber.
A maioria desses empréstimos aconteceu como justificativa para conseguir capital de giro, além de valores gastos em direitos econômicos. Alguns dos maiores credores são o empresário Marcus Vinícius Secundino (R$ 6,8 milhões), Carlos Leite (R$ 2,4 milhões) e o banqueiro Diniz Ferreira Baptista (R$ 3 milhões). Já há acordos estabelecidos em alguns casos.
A maior pendência, porém, é com os irmãos João e Walther Moreira Salles: R$ 50,6 milhões. A dívida é referente à aquisição do Espaço Lonier, na Zona Oeste do Rio, para a construção do novo Centro de Treinamento. O prazo para quitar a dívida com os irmãos é 2047.
Completam a lista, com valores mais modestos, alguns nomes conhecidos da política do clube, como Claudio Good e Manoel Renha, ex-membros do Comitê Executivo. Luiz Felipe Novis, ex-vice financeiro, também consta nessa relação, além do atual presidente, Durcesio Mello, que tem R$ 141 mil a receber.