Botafogo social entra na Justiça contra a Eagle, quer ressarcimento de R$ 155 milhões e interventor na SAF

Botafogo social entra na Justiça contra a Eagle, quer ressarcimento de R$ 155 milhões e interventor na SAF
Vítor Silva/Botafogo

O Botafogo social se mexeu. Segundo informa o blog do “Lauro Jardim”, do jornal “O Globo”, nesta terça-feira (25/11), o clube entrou com ação na Justiça contra a Eagle Football Holdings, pedindo ressarcimento de R$ 155,4 milhões (cerca de 10% do valor do passivo declarado pela SAF).

Além disso, o Botafogo quer a nomeação de um “interventor judicial na SAF” e proibição da venda de ativos, como jogadores de futebol.

Na Justiça, o Botafogo ainda pede que se “proíba a distribuição de dividendos em favor da Eagle até a apresentação de um plano de regularização do passivo da SAF Botafogo, sobretudo diante de tantos indícios – em que as partes se acusam mutuamente — de gestão temerária e irresponsável pela atual administração que, ao fim e ao cabo, tem sido conduzida pelos dois (Eagle e John Textor), direta e indiretamente”.

A torcida do Botafogo, assim como eu, somos muito gratos ao Textor e esperamos que esta briga acabe logo. Meu objetivo é tão somente o cumprimento do acordo de acionistas – diz João Paulo Magalhães Lins, presidente do Botafogo.

A ação foi ajuizada na 23ª Câmara do Direito Privado do TJRJ. A defesa do Botafogo quer garantias, considerando que “cada parte imputa à outra a responsabilidade pelo alegado rombo, seja por gestão temerária, seja por condutas que teriam resultado em desvio de recursos ou obrigações inadimplidas. Em nenhum momento, contudo, há qualquer alegação de que o Clube Associativo, detentor de 10% do capital social da SAF, tenha concorrido para o prejuízo ou dele se beneficiado”.

Ressalta ainda que o imbróglio entre John Textor e Eagle pode significar “estado de insolvência ou iliquidez”, o que é complementado pelo advogado Leonardo Antonelli. Ele diz que “nesse ambiente litigioso em que os sócios não se entendem, optamos por estancar a hemorragia e submeter ao desembargador relator Marcelo Marinho, que a Eagle preste uma garantia em juízo, ao menos de 10% do valor que a própria Eagle afirma que foi desviado pelo seu representante legal no Brasil, Sr. John Textor, ou seja, R$ 155 milhões, posto que o Botafogo detém 10% das ações da SAF.”

Fonte: Redação FogãoNET e blog do Lauro Jardim (O Globo)

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