Com Artur Jorge no comando, o Botafogo tem 12 jogos, com oito vitórias, um empate e três derrotas. O suficiente para estar em quarto no Campeonato Brasileiro e ter avançado para as oitavas de final da Libertadores e da Copa do Brasil. E, além disso, para ter o melhor aproveitamento entre os clubes cariocas no período, como aponta o jornalista Gilmar Ferreira, em seu blog no “Extra”.
– A classificação às oitavas de final da Copa do Brasil com os 2 a 1 sobre o Vitória, no Barradão, na última quarta-feira (22), ratificou o melhor desempenho entre os cariocas no recorte dos doze jogos à partir da chegada do treinador português. O aproveitamento de 69,4% supera os 63,8% do Flamengo de Tite, os 58,3% do Fluminense de Fernando Diniz, e os 36,1% do Vasco divididos entre as fases de Ramón Díaz e do interino Rafael Paiva – destacou Gilmar Ferreira, que foi além.
– E pouco importa aqui se sete deles foram disputados no Rio. Em todos, até na derrota para o Bahia, no Nilton Santos, o time de Artur Jorge se fez protagonista. É uma máquina de jogar futebol? Não, longe disso. No entanto, compete como uma equipe fisicamente bem preparada, que comprou a proposta do técnico. Diferentemente do mecanismo desenhado por Luís Castro, entre 2022 e 23, a evolução de agora se dá pela ausência da referência no comando do ataque antes dependente de Tiquinho Soares – analisou.
O comentarista lembrou ainda que o Botafogo alcançou os objetivos iniciais apesar dos desfalques.
– A vitória fora de casa praticamente fecha um primeiro ciclo do trabalho de Artur Jorge: quarta colocação no Brasileiro, e classificado para as oitavas das Copas do Brasil e da Libertadores. Êxito obtido mesmo com a ausência de oito a nove jogadores, alguns deles estratégicos. O Botafogo é de novo o time que desperta a atenção dos adversários. Olho nele – completou.
