Em período de transição, as novidades aparecem diariamente no Botafogo. Transformação para SAF, novo treinador, chegada de dirigentes, jogadores… Nada tem acontecido como os alvinegros viram nos últimos anos. Mas no meio de tantas mudanças, pode ser bom revisitar um momento do passado que carregue boas memórias. É assim que o time chega para enfrentar a Portuguesa neste domingo, às 19h, no conhecido Estádio Luso-Brasileiro, pelo Campeonato Estadual.
Em 2016, com o Nilton Santos cedido aos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, o Botafogo precisava mandar suas partidas em estádios fora do município. Volta Redonda, Juiz de Fora e Brasília eram locais constantemente escolhidas. No Campeonato Brasileiro, o alvinegro brigava contra o rebaixamento.
Até que, na 15ª rodada da competição, passou a jogador na Ilha do Governador, que fica na Zona Norte da cidade. Com investimentos na casa dos R$ 5 milhões e capacidade para 15 mil pessoas, a “Arena Botafogo”, como passou a ser chamada, virou um alçapão alvinegro. Os torcedores congestionavam as entradas do bairro, lotavam as ruas e bares ao redor do estádio e pressionavam os adversários por conta da proximidade da arquibancada com o campo.
Logo na estreia, o Botafogo deu uma amostra de como a Arena seria importante. Após estar perdendo para o Flamengo por 3 a 1, o alvinegro buscou o empate. Na sequência, a equipe treinada por Jair Ventura conseguiu uma arrancada que tirou a equipe da zona de rebaixamento e levou até a Libertadores. Ao todo, foram oito vitórias, três empates e três derrotas no estádio.