Bruno Lage foi o escolhido de John Textor para substituir Luís Castro, que deixou o Botafogo e foi para o Al-Nassr (SAU). Após a vitória por 3 a 1 sobre o Internacional, neste sábado, no Estádio Nilton Santos, o técnico português detalhou o projeto da SAF alvinegra para o futebol.
– Antes de chegar, percebi pelas palavras do John qual o projeto do Botafogo, depois com as conversas que tenho com André (Mazzuco), Adriano (Colares), Alessandro (Brito). O projeto é muito simples. Aproveitem para realçar o jogo que o Hugo fez. Tínhamos o Rafael na direita, essa época não pode mais entrar, é jogador de Premier League, com maturidade. Veio o Di Placido e temos o JP. Na esquerda temos o Marçal, outro de Premier League, e o Hugo, um dos melhores na primeira parte nesse jogo. O trabalho é esse. Fazer no curto espaço de tempo uma equipe competitiva, com jogadores com maturidade. Em conversa com torcedores, muitos diziam que não sabiam que Tiquinho podia ser assim. Há jogadores com experiência e estamos preparando o futuro. Essa caminhada vai ser muito longa. Quando faltar alguém com experiência, vai ter alguém muito novo, com enorme potencial, mas que tem ser acarinhado e preparado, para quando entrar conseguir jogar – explicou Lage, em entrevista coletiva.
– Não vamos colocar enorme pressão no Hugo, no Diego (Hernández), no Mati (Segovia), no Janderson. Vamos focar em contexto favorável, para quando forem chamados seguirem evoluindo e terem influência no jogo. Esse é o projeto do Botafogo, me identifico, porque fiz no Benfica e no Wolverhampton. Tínhamos um menino de 19 anos na sombra do Marçal que fez ano fantástico conosco, como fez um central. Esse é o projeto. A confiança que os rapazes têm, o enorme trabalho que fazem, a crença que tem, está a permitir fazer isso. Conseguimos o recorde. Já viu algum campeão do Brasileirão com 47 pontos? Não. Então temos longa caminhada pela frente – acrescentou.
Líder do Brasileirão, o Botafogo tem uma semana de descanso e volta a campo no próximo sábado, para enfrentar o São Paulo, no Morumbi, na abertura do returno.
