Estreando no Campeonato Brasileiro, o técnico Bruno Lage explicou as substituições feitas no segundo tempo no empate em 2 a 2 do Botafogo diante do Santos neste domingo (23/7), na Vila Belmiro. O Glorioso perdia por 2 a 0 até os 39 minutos do segundo tempo e quase conseguiu uma virada heroica.
– A equipe teve um comportamento muito bom, nos primeiros 20 primeiros minutos, depois o Santos destoou. Encontramos muitas vezes o Tchê Tchê muito atrás dos meias para receber e rodar, para controlar o jogo e tentar criar. Mas acho que fomos muito bem nos primeiros minutos, criamos uma ou outa situação e depois foi apanhada numa transição no gol do adversário. Equipe depois perdeu um pouco e continuamos insistindo na direita, quando poderíamos explorar o lado esquerdo. No intervalo corrigimos isso, o Victor (Sá) tem um jogo por dentro diferente do Luis (Henrique), o Tiquinho também anda naquela zona. A ideia era projetar mais o Marçal, e ir contra o adversário. A equipe voltou a entrar no jogo no segundo tempo, mas continuamos com um ritmo muito alto no jogo. As alterações para acrescentar e manter ritmo, e para impor dificuldades no adversário – analisou Lage, em declarações reproduzidas pelo “GE”.
O português elogiou a força do grupo do Botafogo para impedir a derrota na Vila.
– Foi exatamente aquilo que eu disse no dia da apresentação e quando eu estava assistindo ao jogo em casa… O Tiquinho marcou o gol, a equipe juntou e rezou junta, e eu senti um enorme poder coletivo. E foi isso que a equipe fez e quando estava dois a zero, preparamos a entrada do Carlos Alberto pela direita, para abrir o jogo e queríamos ter um homem mais pelos lados e fizemos um gol no contra-ataque. Depois a equipe voltou a ter reação, foi uma jogada fantástica, com um trabalho muito bom dos dois pontas de lança e equipe acreditou e sempre, e poderia ter virado o jogo. Resume-se a isso. É mais um ponto na caminhada do Botafogo – frisou.