Uma das principais perguntas que rondam o Botafogo é se Bruno Lage vai querer fazer um “trabalho autoral” em vez de dar continuidade ao que vinha sendo feito no time, líder do Brasileirão-2023. Em entrevista divulgada no programa “Redação SporTV” nesta terça-feira (12/9), ele foi sincero ao responder se “vive dilema de colocar sua marca”.
– Não tenho ego assim tão grande de querer chegar ao fim e falar que foi à minha maneira. Sinto que não pode haver ansiedade extra porque você está a fazer algo de novo – pontuou Bruno Lage.
O treinador português vive o Botafogo quase 24 horas por dia.
– O que mais perguntam é se já fui à praia, se conheço a praia, se sei qual é a praia. Até dezembro não vou à praia. Visitei o único lugar que queria, trouxe até uma recordação, que é o Cristo Redentor – explicou Lage, que tem quadros táticos e arquivos sobre os jogadores em sua sala.
– Tem que ter muitos quadros táticos, porque é aqui que começamos a preparar o jogo seguinte. São eles próprios que vão dizendo os pontos fortes deles, os pontos menos fortes. Fazemos nossa avaliação e ajudamos que a evolução aconteça – acrescentou.
O técnico mantém o controle emocional, apesar do ambiente do futebol brasileiro.
– No meio disso, desta emoção toda, do jogo, sinto que preciso estar calmo. Agora, aqui vocês devem ver minha forma e falar e de estar. Era uma entrevista de uma hora, vai durar umas três. Sou o cara de emoção, do treino, em que as coisas têm que andar a mil. Se não andam como quero… – completou.