O técnico interino Cláudio Caçapa admitiu que a saída repentina de Luís Castro causou um “baque” no elenco do Botafogo, mas elogiou o comportamento do grupo para superar o problema e fazer uma grande atuação, culminando com a vitória sobre o Vasco por 2 a 0 neste domingo (2/7), no Nilton Santos, pela 13ª rodada do Brasileirão-2023.
– O grupo está muito leve, muito certo do que podem fazer. Minha conversa foi bem aberta. É lógico que foi um baque, ninguém esperava, mas eles viraram a página muito rápido, dizendo “Ok, foi bom, o baque foi grande, mas precisamos continuar”. Isso me deu confiança, disse para eles que também não iria fazer loucuras. Disse a eles que o mais importante não era quem fizesse o gol, mas sim vibrar com o gol. E nem tinha como não vibrar pela festa que a torcida fez hoje – disse Caçapa.
Anunciado na sexta-feira para a função, Caçapa reforçou a palavra “continuidade” como mantra para sua missão no Botafogo e destacou a qualidade de seus jogadores, que mostraram mais uma vez porque o time é o líder isolado do Campeonato Brasileiro.
– Falei para os atletas que iríamos dar continuidade ao trabalho, porque o trabalho estava sendo muito bem feito. Isso facilitou meu trabalho, é um grupo muito focado, não temos só 11 titulares. Hoje deu para ver que o grupo está unido e deu para ver novamente que não é um acaso, eles mostraram que realmente vamos brigar lá em cima – disse Caçapa, que afirmou que não havia como recusar o convite de John Textor.
– Foi uma surpresa, estava curtindo meus últimos dias de férias até porque iria retomar os trabalhos agora dia 4 no Lyon. Foi uma surpresa, mas uma surpresa agradável. Quando recebi o contato eu automaticamente disse “sim”. É o líder do campeonato, é um clube que está se estruturando, com atletas, com um grupo muito forte, não poderia de maneira nenhuma dizer “não”. Estou muito feliz de estar aqui e fiquei muito feliz com o convite.
