Candidato a vereador, Pimentinha revela mágoa com Botafogo, admite ‘não ser muito de treinar’ e ‘medo de avião’

Pimentinha, do Sampaio Corrêa
YouTube/UQ! Podcast

Lembra do Pimentinha, atacante do Sampaio Corrêa que quase fechou com o Botafogo em 2015? À época, o clube informou que o jogador estava com dores no púbis e se recusou a fazer exame de ressonância magnética, preferindo ir embora. Hoje candidato a vereador em São Luís, ele deu sua versão, dizendo que teria o maior salário da sua carreira no Glorioso.

– O do Botafogo foi o maior. Foi o maior e o que eu não recebi, também não foi, né? Não valeu. Não é não? Será que valia esse? Igual tu cobrou ontem, eu vou ter que cobrar aqui também, né? Vou ter que cobrar também. Só fui gastar dinheiro no Rio de Janeiro, não recebi. Fiquei 50 dias. Em 50 dias, não chegou um contrato para assinar com o clube. Demora três dias. E não chegou o contrato – disse Pimentinha, ao “UQ! Podcast”.

– Não deram explicação. Enrolaram, enrolaram, enrolaram, enrolaram, enrolaram. Do nada, eles queriam fazer uma cirurgia em mim. De uma lesão de púbis que eu tive no Sampaio. E eles queriam que eu fizesse o exame. Dando desculpas, né? Para falar a verdade. Para tirar os adutores, para poder assinar o contrato. Como é que eu vou fazer cirurgia se eu não tenho um contrato? Fazer cirurgia, como é que eu vou estar com respaldo no clube? Sem contrato. Vou receber de onde? Quem vai querer alguém que não está jogando? Inativo? Aí, foi uma loucura – argumentou.

Na mesma entrevista, o jogador, que segue em atividade enquanto tenta ser eleito vereador, admitiu que não é de muito de treinar e que tem medo de avião.

– Eu sou disciplinado. Eu só não sou muito de treinar. Agora, nesses tempos. Vou dizer o porquê. Porque assim, como a gente tem… Porque muita gente me pergunta sobre viagens, que eu não viajo. Dizem que eu não viajo. Esse ano, quantas viagens eu fiz? Foram 15, de 20 que tinha. E dizem que eu tenho medo de avião. O medo todo mundo tem, eu acho. Isso é lógico. Lógico que todo mundo tem medo de viajar. A maioria tem medo de viajar de avião. A maioria tem, porque a gente já passou cada sufoco. Até que eu não tinha, mas as nossas viagens… E quando eu vou, então, parece que é um negócio que só acontece quando eu estou – explicou.

– Sobre treino, a gente poupa a questão de treinar. Como a gente jogava Série B, a gente jogava terça, sábado, terça, sexta. E, às vezes, a gente tem que intercalar essa questão do treinamento. Então, às vezes, a gente treina pouco. Muitas das vezes, os próprios atletas e comissão técnica falam em entrevistas. “Ah, não tem tempo para treinar, não tem tempo, porque o calendário brasileiro não deixa”. Então, a gente acaba treinando pouco. Mas eu sou um cara disciplinado. Quando eu estou lá para treinar, eu estou para treinar. Mas é o calendário nosso que tem que mudar – pediu.

Fonte: Redação FogãoNET e UQ! Podcast

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