CBF divulga áudio do VAR, concorda com não marcação de pênalti para Grêmio contra Botafogo e revela lance similar com Segovinha

CBF divulga áudio do VAR, concorda com não marcação de pênalti para Grêmio contra Botafogo e revela lance similar com Segovinha

A CBF divulgou nesta terça-feira (11/7), no quadro “Papo de Arbitragem“, o áudio do VAR de Grêmio 0 x 2 Botafogo e a análise de Wilson Luiz Seneme, presidente da Comissão de Arbitragem. Eles foram unânimes em afirmar: não houve pênalti de Marçal em Bitello.

O árbitro Flavio Rodrigues de Souza, no áudio do VAR, tem a interpretação correta da jogada.

Tudo certo, tudo legal. Nada! Tem o braço, a camisa estica um pouco, mas é leve, não é o que derruba ele. Sente esse contato e cai – diz Flávio.

Normal. Tem esse contato do braço, mas não é impactante, não é o suficiente para ele cair. Concordo com sua decisão – confirma o VAR.

Seneme explica didaticamente a jogada.

– Vemos a construção através do posicionamento do árbitro. Vem a bola em zona difícil, Flávio é muito claro no que fala, vê o agarrão, mas o agarrão não impacta a queda do jogador. É muito leve. Aí remete à regra, o que é agarrão? Como futebol é dinâmico, de muito contato físico, o simples fato de agarrar camisa não constitui infração. Tem que ter impacto nos movimentos do jogador. Tem que impedir ou dificultar que jogue. Na nossa visão, corretamente o Flávio interpreta que essa mão tem potencial para se tornar infração, mas perde peso quando jogador desiste de acompanhar a jogada e vai ao chão. Talvez se seguisse na jogada e o jogador continuasse agarrando provocasse infração. Não é esse tipo de contato que queremos sancionar. A queda é desproporcional com o movimento do agarrar – diz Seneme.

O presidente da Comissão de Arbitragem ainda cita lance similar em que Matías Segovia, do Botafogo, tem a camisa puxada por Kannemann dentro da área, mas segue a jogada e chuta travado.

Se repararmos a ação seguinte, o defensor do Grêmio também tem ação de jogo, de contato, de busca por espaço, de dificultar o arremate do adversário sem infração. Não é porque ponho a mão na camisa que tenho ação. Tem que ter dificuldade ou derrubar o jogador efetivamente, senão não podemos considerar como infração – completou.


Matías Segovia é puxado pela camisa por Kannemann dentro da área; e aí, Grêmio?

https://www.youtube.com/watch?v=hKWHUAvw5fw

Fonte: Redação FogãoNET e site da CBF

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