CEO do Botafogo projeta receita recorde próxima a R$ 1,5 bilhão, aponta boa relação com associativo e busca ‘reestabelecer união’ com Lyon

CEO do Botafogo projeta receita recorde próxima a R$ 1,5 bilhão, aponta boa relação com associativo e busca ‘reestabelecer união’ com Lyon
Junior Souza/CBF

CEO da SAF do Botafogo, Thairo Arruda participou nesta quarta-feira (26/11) do Summit Academy da CBF, em São Paulo, e revelou que o clube deve fechar 2025 com uma receita recorde próxima a R$ 1,5 bilhão. O dirigente começou com uma brincadeira com o Lyon, mas depois revelou que há tentativas para que a relação com o clube francês seja retomada.

Nós somos talvez os pioneiros, juntos a Cruzeiro e Bahia, estamos com quatro anos de SAF. Quando ouvi falar sobre o tema eu pensei, preciso transmitir algo baseado na experiência do Botafogo. A primeira lição aprendida é: não emprestem dinheiro ao Lyon, podem emprestar para qualquer outro clube, para o Lyon não, eles não pagam… brincadeira (risos) – iniciou Thairo, em declarações reproduzidas pelo “Lance!”.

O caso do Botafogo em fazer parte de um grupo multiclubes foi especial, deu muito certo nestes primeiros anos de existência, o John incrementou um sistema de caixa compartilhado entre os clubes, que é ótimo quando um clube precisa mais de caixa, e vice-versa, acontece uma troca. Se o Lyon vende um jogador por 50 milhões de euros, e o Botafogo precisa de caixa, e vice-versa. O que aconteceu recentemente foi que no começo o Botafogo se beneficiou disso, tinha mais empréstimos do Lyon ao Botafogo, e depois isso se inverteu, hoje o Botafogo vai fechar o ano de 2025 com uma receita recorde, vamos fechar o ano com uma receita próxima de R$ 1,5 bilhão, boa parte deste valor a gente reparou o empréstimo do Lyon e também tivemos como saldo. Aconteceu essa ruptura, talvez temporária da sociedade, a gente está tentando se reestabelecer, estão tendo muitas conversas para reestabelecer a união dos clubes e dos sócios – completou.

Numa semana marcada pela ação do Botafogo social na Justiça contra a Eagle Football, Thairo contou como funciona a relação da SAF com o associativo e garantiu que há harmonia.

A área mista, dos atletas, eles (associativo) diziam: “A gente precisa ir lá, o presidente, o vice-presidente, ter acesso ao campo”. A gente dá algumas credenciais todos os jogos, eles vão para lá com a gente, a gente passa a trabalhar junto, a tal ponto que eles começaram a querer entrar no vestiário. Então, a gente começa a colocar barreiras. A gente fala: “Você pode passar até aqui, daqui para frente você já não pode mais entrar”. Assim, a gente vai construindo esse entendimento de como as duas partes funcionam ao longo dos quatro anos. Talvez o primeiro e o segundo ano foram mais assim, mas tem limites. Hoje, chegamos num ponto em que as partes já se entendem só de olhar um para o outro. A gente já sabe que pode e que não pode, isso tem tido bastante efeito positivo no Botafogo. Mesmo com a troca de presidência do ano passado para cá, a gente continua tendo essa boa relação – disse Thairo.

Fonte: Redação FogãoNET e Lance!

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